30 de jun. de 2010

O pão nosso de cada dia dai-nos hoje


vi no pavablog.com

sabedoria do fim de semana 2/3 - Servir: privilégio de poucos

Esse texto estava no boletim de domingo http://issuu.com/pibriopreto/docs/infopib_73. A Andressa me mostrou, porque viu que era do Ed Rene Kivitz, e ela sabe que eu gosto de ler/ouvir o que ele escreve. E não foi diferente dessa vez, é uma mensagem pra aprender uma grande lição da Bíblia.

Servir: privilégio de poucos
Pr. Ed René Kivitz

É natural ao coração humano a busca de conforto, status, poder e tudo quanto vem agregado a estas realidades. Tiago, João e sua mãe foram até Jesus solicitar tais privilégios na consumação do reino de Deus. Jesus não disse nem que sim, nem que não, mas aproveitou para reforçar que o reino de Deus é reino de servos e, portanto, os servos são os verdadeiros governantes do mundo. No reino de Deus, o privilégio e o ônus de governar não é das ?pessoas importantes?, mas dos servos, até porque, governar é servir. No reino de Deus, a maneira de governar não é exercendo domínio sobre os governados, mas servindo os governados, até porque, governar é servir. Na lógica do reino de Deus, o oposto também é verdadeiro: servir é governar.

Para servir é necessário sair da zona de conforto, isto é, fazer o indesejado, dedicar tempo para tarefas pouco atraentes, assumir responsabilidades desprezadas pela maioria, fazer ?o trabalho sujo?, enfim fazer o que ninguém gosta de fazer. Para servir é necessário vencer o orgulho, isto é, se dispor a ser tratado como escravo, ter os direitos negligenciados, ser desprestigiado, sofrer injustiças, conviver com quase nenhum reconhecimento, enfim, não se deixar diminuir pela maneira como as pessoas tratam os que consideram em posição inferior. Para servir é necessário abrir mão dos próprios interesses, isto é, pensar no outro em primeiro lugar, ocupar-se mais em dar do que em receber, calar primeiro, perdoar sempre, sempre pedir perdão, enfim, fazer o possível para que os outros sejam beneficiados ainda que ás custas de prejuízos e danos pessoais.

Não é por menos que em qualquer sociedade humana existem mais clientes do que servos. Servir não é privilégio de muitos. Servir é para gente grande. Servir é para gente que conhece a si mesma, e está segura de sua identidade, a tal ponto que nada nem ninguém o diminui. Servir é para gente que conhece o coração das gentes, de tal maneira que nada nem ninguém causa decepção suficiente para que o serviço seja abandonado. Servir é para quem conhece o amor, de tal maneira que desconhece preço elevado demais para que possa continuar servindo. Servir é para quem conhece o fim a que se pode chegar servindo e amando, de tal maneira que não é motivado pelo reconhecimento, a gratidão ou a recompensa, mas pelo próprio privilégio de servir. Servir é para gente parecida com Jesus. Servir é para muito pouca gente.

A comunidade cristã - a Igreja, pode e deve ser vista, portanto, como uma escola de servos. Uma escola onde aprendemos que somos portadores do dna de Deus, dignidade que ninguém nos pode tirar. Uma escola onde aprendemos que, por mais desfigurado que esteja, todo ser humano carrega a imagem de Deus. Uma escola onde aprendemos a amar, e descobrimos que, se "não existe amor sem dor", jamais se ama em vão. Uma escola onde aprendemos que "mais bem aventurada coisa é dar do que receber".

Servir é mesmo privilégio de poucos. De minha parte, preferiria ser servido. Mas aí teria de abrir de mão do reino de Deus. Teria de abrir mão de desfrutar do melhor de mim mesmo. Teria de abrir mão de você. Definitivamente, me custaria muito caro. Nesse caso, continuo na escola.

copiei de: http://jovensqueoram.blogspot.com/2008/08/ed-ren-kivitz-telogo-escritor-e.html

28 de jun. de 2010

sabedoria do fim de semana 1/3 - doída Inveja

Esse fim de semana teve palavras que me fizeram bem ouvir. Foram a mensagem de sábado a noite do pr. Samuel, a mensagem do boletim e o salmo da EBD de domingo de manhã. Começarei pelo salmo:

Salmos 73

[Salmo de Asafe]
Verdadeiramente bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração.
Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos.
Pois eu tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos ímpios.
Porque não há apertos na sua morte, mas firme está a sua força.
Não se acham em trabalhos como outros homens, nem são afligidos como outros homens.
Por isso a soberba os cerca como um colar; vestem-se de violência como de adorno.
Os olhos deles estão inchados de gordura; eles têm mais do que o coração podia desejar.
São corrompidos e tratam maliciosamente de opressão; falam arrogantemente.
Põem as suas bocas contra os céus, e as suas línguas andam pela terra.
Por isso o povo dele volta aqui, e águas de copo cheio se lhes espremem.
E eles dizem: Como o sabe Deus? Há conhecimento no Altíssimo?
Eis que estes são ímpios, e prosperam no mundo; aumentam em riquezas.
Na verdade que em vão tenho purificado o meu coração; e lavei as minhas mãos na inocência.
Pois todo o dia tenho sido afligido, e castigado cada manhã.
Se eu dissesse: Falarei assim; eis que ofenderia a geração de teus filhos.
Quando pensava em entender isto, foi para mim muito doloroso;
Até que entrei no santuário de Deus; então entendi eu o fim deles.
Certamente tu os puseste em lugares escorregadios; tu os lanças em destruição.
Como caem na desolação, quase num momento! Ficam totalmente consumidos de terrores.
Como um sonho, quando se acorda, assim, ó Senhor, quando acordares, desprezarás a aparência deles.
Assim o meu coração se azedou, e sinto picadas nos meus rins.
Assim me embruteci, e nada sabia; fiquei como um animal perante ti.
Todavia estou de contínuo contigo; tu me sustentaste pela minha mão direita.
Guiar-me-ás com o teu conselho, e depois me receberás na glória.
Quem tenho eu no céu senão a ti? e na terra não há quem eu deseje além de ti.
A minha carne e o meu coração desfalecem; mas Deus é a fortaleza do meu coração, e a minha porção para sempre.
Pois eis que os que se alongam de ti, perecerão; tu tens destruído todos aqueles que se desviam de ti.
Mas para mim, bom é aproximar-me de Deus; pus a minha confiança no Senhor DEUS, para anunciar todas as tuas obras.

26 de jun. de 2010

A vida é um exercício do medo

Li no pavablog.com umas palavras de Alberto Guzik, ele morreu por esses dias. Não sei quem ele é, mas fui ver o site http://spescoladeteatro.org.br/albertoguzik/texto.php e encontrei esse texto que coloco a seguir
"2. Medo
Com quantas frustrações temos de conviver todos os dias? Com quantas derrotas e injustiças? Eu tenho medo da mesquinharia que causa a infelicidade, da obtusidade que dificulta caminhos, da estupidez que tenta cimentar idéias. Eu tenho medo das forças negativas que toda ação positiva desencadeiam. E não adianta ter medo. Ele não leva a nada. É preciso agir, por mais que a ação possa ser uma fonte de dor. Estou muito triste. Mas haverei de contornar também esta fase. Se bem lembro, termino "Risco de Vida" com esta frase: "A vida é um exercício de medo. E de superação do medo. Fazer o quê?"
"

24 de jun. de 2010

Greed - Ganância



Greed - Ganância

Well, take a look around | Bem, dê uma olhada
And tell me what you see | E me diga o que você vê
We are consuming everything | Estamos consumindo tudo
And I must confess that I fall | E devo confessar que caio
Oh, isn't this the story of us all? | Oh, não é esta a história de todos nós?

Falsely advertised | Falsamente advertidos
Into believing that we need | Na crença de que precisamos
This stuff in our lives | Destas coisas em nossas vidas

'Cause what we got is what we need | Porque o que temos é o que precisamos
And everything else is only greed | E todo o resto é só ganância
It's greener on the other side | É mais verde do outro lado
Oh, why can't we be satisfied | Oh, por que nós não podemos ficar satisfeitos

Oh whoa, whoa, whoa
Whoa, whoa, whoa

And I've seen some with little | E eu já vi alguns com pouco
And they seemed like | E eles pareciam para mim
They were doing just fine to me | Que estavam indo muito bem
And I've seen some with a lot | E eu já vi alguns com muito
And they don't seem like | E eles não parecem
They ever want to stop | Sempre querer parar


[gosto muuuuito dessa música! e o Renan gosta muito da batida]

As contradições da prosperidade

Por Paulo Brabo - Estocado em Fé e Crença
"
Escrever sobre a teologia da prosperidade me deixou desconfortável e inquieto; não por achar o assunto irrelevante ou meu próprio tratamento dele impertinente, mas pela intuição de alguma contradição oculta que demorei quatro ou cinco dias para saber precisar.

A primeira coisa que me inquietou, e disso eu tinha consciência mesmo enquanto escrevia contra ela, foi ver o quanto a teologia da prosperidade é fácil de refutar. O testemunho da Bíblia como um todo e do Novo Testamento em particular pesam irresistivelmente contra todos os pressupostos dessa doutrina e contra todas as suas conclusões, com uma ênfase que espero ter sido capaz de pelo menos sugerir.

Mais difícil, e tenho pensado nisso nesses últimos dias, é explicar de que modo uma doutrina tão desconcertantemente contrária ao espírito cristão (e uso a expressão no sentido de “espírito de Jesus”) alcançou a popularidade que alcançou dentro de tantas facções da igreja formal. Nada é mais avesso à postura do Filho do Homem, como apresentado nos evangelhos, do que a ganância proposta por homens, justificada em nome de Deus e usada como ferramenta de manipulação.

Já foi observado que a teologia da prosperidade é manifestação de um cristianismo estelionatário populista; tudo nela foi projetado para atingir, manipular e defraudar as camadas mais pobres da população com a promessa de riqueza. Todos querem ficar ricos, mas em geral são os pobres ingênuos o bastante para comprar a promessa da riqueza incondicional – e parecem tornar-se especialmente vulneráveis à aquisição se a promessa vem embalada e adoçada com o discurso da devoção.

O que em geral deixamos de enxergar é que a teologia da prosperidade é apenas a versão menos sofisticada – e portanto mais honesta – de uma ideologia tão entranhada na postura da igreja ocidental que tornou-se em muitos sentidos indistinguível dela. Porque, numa igreja absolutamente rendida aos ideais do liberalismo econômico, todos querem ser ricos e não veem nada de errado nisso. Se de um lado as vítimas pobres da teologia da prosperidade perseguem a riqueza crendo que ela virá sem escalas da mão divina, os ricos e burgueses perseguem precisamente a mesma riqueza – apenas recusam-se a rebaixar-se à ilusão ou à fé de que ela virá de Deus e não de sua própria performance.

Nós que condenamos a imaturidade do mecanismo toma-lá-dá-cá da teologia da prosperidade buscamos sem cessar o mesmo resultado por outros meios. A maioria de nós nem perde o seu tempo associando a riqueza a Deus; estamos ocupados demais perseguindo uma e ignorando o outro. Da expressão “teologia da prosperidade” os mais articulados dentre nós sentem-se preparados para invalidar a parte da teologia, mas nosso modo de vida endossa sem equívoco a parte da prosperidade.

Dito de outra forma, a teologia da prosperidade só alcançou penetração entre os pobres porque a ideia subjacente – de que para um cristão ser rico é coisa honrosa, desejável e reverte em glória a Deus – estava há muito (digamos, desde a Reforma) presente na postura e nos discursos dos cristãos ricos e de classe média. Com nosso modo de vida fornecemos o fim; a teologia da prosperidade limita-se a vender os meios.

Porque não há como esconder: grosso modo, há duas posturas na relação do ser humano com a riqueza. A primeira é acumulativa, e pressupõe isolamento e escassez; a segunda é distributiva, e pressupõe comunhão e abundância. Se enxergamos com clareza a mesquinharia dos que seguem e propõem a teologia da prosperidade, não temos como negar que nossa postura é pelo menos tão acumulativa quanto a deles. Os cristãos mais ricos fornecem o modelo elitista e dinheirista que a teologia da prosperidade vem oferecer aos mais pobres.

Em conformidade com isso, há duas maneiras de se ler o Novo Testamento; a primeira finge encontrar nele justificativa para o modo acumulativo de viver e de lidar com a riqueza. Sua modalidade mais comum enfatiza a sabedoria e a soberania de Deus. Quem é rico, sustenta essa visão de mundo, não deve absolutamente sentir-se culpado por não participar da miséria do mundo; ao contrário, quem acontece de estar rico foi agraciado pelo favor insondável de Deus e incorre em grave erro se sentir-se inclinado a repartir o que tem. A tentação de abrir mão dos privilégios da riqueza equivale à tentação de resistir à vontade de Deus.

Segundo essa linha de pensamento, nenhum privilégio é injusto, porque são todos patrocinados pela soberania divina. Em vista disso, não cabe aos ricos assumir uma postura distributiva em relação à riqueza1, porque isso denotaria falta de fé na divina capacidade de transformar o mal em bem. Não sabemos os motivos da miséria do mundo, mas não devemos duvidar da bondade divina. É portanto por razões de devoção e fé, sustentam esses proponentes da prosperidade calvinista, que é necessário abrir mão de qualquer tentativa de corrigir o mundo. Mudar o mundo é, na verdade, rebeldia contra a divindade. Talvez pareça injusto que você seja rico e o seu próximo pobre, mas quem é você para julgar? Quem é você para questionar a soberania divina, que estabeleceu a distinção em primeiro lugar?

Em absoluto contraste com esse pensamento, o modo genuíno de se ler o Novo Testamento é encontrando nele um apelo constante e incontornável para que abracemos um modo distributivo de lidar com a riqueza. Assim falaram os profetas antes dele (“reparta o seu pão com o faminto, e cubra ao nu com vestido”), assim falou João Batista (“quem tiver duas túnicas reparta com quem não tem nenhuma”), assim falou Jesus (“tive fome e não me destes de comer”), assim fizeram os pioneiros do reino no livro de Atos (“tinham tudo em comum; e vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um”). Em cada caso e em todos os casos, a posição neo-testamentária com relação à riqueza é distributiva; que no Novo Testamento essa distribuição seja voluntária apenas contribui para confirmar a sua centralidade.

Semelhantemente, no Novo Testamento o impulso de reformar a sociedade não é jamais visto como rebeldia contra a vontade de Deus. Ao contrário; como vimos há pouco, o sentido mais essencial de “arrependimento” em Lucas/Atos é o de abraçar a vocação de mudar o mundo, no sentido de corrigir suas injustiças e anular os seus mecanismos de exclusão e de manipulação. A vocação do reino está em que somos enviados para corrigir a miséria do mundo com a mesma paixão que Jesus mostrou-se disposto a corrigir a nossa: esvaziando-se, repartindo-se, distribuindo-se – de modo a estar sempre conosco na mesa universal. Nossa conformidade com o espírito de Jesus corresponde rigorosamente à nossa disposição em seguir o trajeto dele em direção à generosidade e à pobreza. O Apóstolo disse-o da seguinte forma:

Vocês, que destacam-se em tudo, vejam que passem também a destacar-se na generosidade. Pois vocês conhecem a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vocês se fez pobre, para que pela sua pobreza fossem enriquecidos.

O que encontramos nesse “enriquecidos” diz absolutamente tudo sobre nós. "

http://www.baciadasalmas.com/2010/as-contradicoes-da-prosperidade/

22 de jun. de 2010

"Contentment is the only real wealth."
(Contentamento é a única riqueza real.)
Alfred Nobel

21 de jun. de 2010

Brothers - Entre Irmãos

Além da religião

Não menospreze ter sido religioso; investigue plenamente como teve um genuíno acesso à arte.
Não é possível, exatamente com ajuda de tais experiências, explorar com maior compreensão enormes trechos do passado humano? Não foi precisamente neste chão, que às vezes tanto lhe desagrada, no chão do pensamento impuro, que medraram muitos dos esplêndidos frutos da cultura antiga?
É preciso ter amado a religião e a arte como a mãe e a nutriz – de outro modo não é possível se tornar sábio. Mas é preciso poder olhar além delas, crescer além delas; permanecendo sob o seu encanto não as compreendemos.
Nietzsche

18 de jun. de 2010

To afim de escrever (e mais nada?)

to afim de escrever...
pq a gente fica tantas vezes ansioso?
sinto um misto de paz e ansiedade, de vontade e preguiça...
queria relaxar por 5 minutos e começar estudar. sim, eu quero estudar.
mas vou lavar a louça, e estender a roupa... to com um friozinho na barrriga com medo de perder a vontade de estudar por hoje. Mas não posso deixar isso acontecer.

o q eu queria mesmo parece estar tão perto, parece tão simples, mas ao mesmo tempo parece que tem algo que me bloqueia, e no fundo eu sei, q eu só preciso fechar meus olhos e continuar a fazer o q tenho q fazer... tenho medo de não conseguir algumas coisas, tenho medo de não ter me esforçado por elas... mas não tenho outra solução a não ser derramar umas lágrimas e continuar tentando.
porque eu ainda acredito nessas palavras:
"Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos." Salmo 126.6


continuando...


Acabei de estender a roupa.
Eu gosto de estender roupa... é agradável, o mais difícil minha mãe já fez que foi lavar, enquanto estendo sinto o vento, sinto o cheiro de roupa lavada, uma joaninha pousa no meu braço.
Gosto também de lavar a louça, mãos e água, apesar da minha mão ficar toda enrugadinha no final.
Gosto de estudar matemática.
Mas gosto de fazer isso com calma, devagar, sou mesmo vagarosa. Logo eu que estou fazendo doutorado direto.
Será que fazer devagar não será o suficiente? isso me perturba...
:( acho que sim, mas gente a minha volta acha que não, chama isso de preguiça.
De fato, a decisão pelo dout. direto parece ser a mais racional, afinal meu orientador apoio e sugeriu, antes eu posso ter meu título, posso prestar concursos antes, ter uma vida mais estável antes e ter filhos logo :)
O problema é que, eu me descobri mais fraca, mais vagorosa e menos ambiciosa do que eu imaginava.
Tenho um ano e meio pra acabar esse doutorado, tenho praticamente nada até agora. Não consegui terminar o artigo e nem mesmo dar satisfação pros professores de Granada em 4 meses.

Lembrei de um texto, sobre uma cantora, Céu, e seu novo cd - Vagarosa - http://evolucaofrancesa.com.br/blog/a-vagarosa-ceu/#more-3621 E apesar de não me encatar de primeira com sua música, ouvindo hoje de novo algumas músicas gostei. Em uma homenagem a uma vagarosa como eu, um clipe dela:

O cara falou muita verdade

17 de jun. de 2010

Prosperidade

Os discursos ausentes: prosperidade
Por Paulo Brabo - Estocado em Manuscritos - http://www.baciadasalmas.com/2010/os-discursos-ausentes-prosperidade/

Essas são disputas de homens de entendimento corrompido, privados da verdade, que acreditam que a espiritualidade é fonte de lucro.
Porque nada trouxemos para este mundo, e daqui nada podemos levar: tendo, porém, alimento e vestuário, estaremos com isso contentes. Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na ruína e na perdição.

1 Timóteo 6:5,7-9

Os homens inventam as religiões a partir do que sabem do seu tráfico com outros homens; é por isso que nas religiões deste mundo nada é de graça. Mudam os deuses e suas exigências, mas tudo permanece uma questão de toma-lá-dá-cá. A “religiosidade empírica”, de que os sociólogos encontram traços em todas as tradições religiosas, é precisamente essa “crença de que o culto apropriado traz recompensa tangível no presente mundo, na forma de benefícios materiais como saúde, prosperidade, sucesso ou fama”1.

Desde que surgiram em cena, portanto, os deuses tem sido cultuados pelo que tem a oferecer. Recompensa tangível. Benefícios materiais. Dessa forma os homens aprenderam a seduzir e apaziguar com ofertas os deuses dos elementos, da colheita e da reprodução, porque dependiam da continuidade de suas dádivas para sobreviver. Aprendemos a nos dobrar diante dos deuses pela mesma razão que um bando de gorilas se dobra diante de seu líder: não por verdadeira simpatia, mas porque seu poder tem potencial tanto para nos destruir quanto para nos proteger. Se o deus cultuado não se mostrava capaz de garantir a prosperidade do grupo, convinha transferir a devoção para divindade mais capaz. Vencia o deus com o maior pênis ou o braço mais formidável.

O Deus de Israel, que se propunha digno de adoração por atributos morais como justiça e misericórdia, foi desde o início grave exceção no panteão; um deus que se prezasse deveria destacar-se por suas especialidades, pelos seus caprichos e pelo terror induzido pelo seu poder. Nada havia de ético na devoção que as divindades requeriam e na recompensa que ofereciam aos seus cultuantes. O Deus de Israel produzia embaraço entre seus pares porque deixava claro que se deleitava em que seus adoradores fizessem a coisa certa; enquanto os demais deuses aceitavam suborno e desconheciam particularidades morais, apenas a integridade parecia angariar o favor de Iavé.

Apesar dessa distinção, em muitas passagens do Antigo Testamento o Deus de Israel é ainda apresentado ou interpretado como um macho alfa tremendo e irascível, absolutamente pronto a defender seu território e seu bando esmigalhando qualquer intruso e qualquer competição – figura distinta das outras divindades em extensão de poder mas não em temperamento. Foram necessários os profetas para apontar além de qualquer dúvida a singularidade ética que, explicavam eles, já fazia parte do caráter divino desde o princípio.

Os profetas revelaram ainda que Deus não encontra prazer nas ofertas e sacrifícios materiais que possam apresentar-lhe os homens; mais do que isso, Deus não se vê obrigado a honrar essas ofertas, porque – e aqui fica patenteada a sua singularidade – o que o satisfaz é “misericórdia, não sacrifício”.

Apesar dessas revelações, foi necessário Jesus para escancarar a verdade final diante de uma humanidade estarrecida: a de que Deus absolutamente não tem favoritos e não cede absolutamente a barganhas. Em Jesus fica explicitado que o critério divino é a graça, isto é, seu próprio cavalheirismo e inclusividade, segundo os quais ele “derrama o seu sol sobre justos e injustos”. A reviravolta está em que nem mesmo a integridade pode angariar o favor de Deus, porque a Deus basta a sua; diante da escala dessa verdade, as prostitutas chegam ao paraíso antes dos religiosos de carteirinha. Na verdade, a integridade divina fica revelada em sua graça e sua ausência de critérios; para sermos íntegros como Deus é íntegro será necessário que sejamos inclusivos como Deus é inclusivo. Arrepender-se – mudar de mentalidade – é engolir e passar a aplicar essas exigentíssimas realidades.

Jesus, portanto, gastou sua vida para anunciar a boa nova da graça, demolir a espiritualidade empírica da barganha e dissociar o nome de Deus da teologia do toma-lá-dá-cá. Os cristãos gastaram dois mil anos para anular os esforços dele: a teologia da barganha que Jesus morreu para matar está muito viva, sequestrou o nome dele para os seus propósitos e se chama em alguns lugares teologia da prosperidade.

Até meados da Idade Média a religiosidade popular cristã fazia coro com os evangelhos em sua celebração da simplicidade e condenação da ganância; seus heróis eram o próprio Jesus e São Francisco de Assis. A Reforma, que nasceu junto com o capitalismo, mudou esse cenário com um discurso que incentivava o lucro, o empréstimo a juros e a acumulação de riquezas. Porém foi só no século XX, com a vitória final do liberalismo econômico, a forma mais selvagem e sem rédeas de capitalismo, que um discurso teológico encontrou brecha para glorificar declaradamente a ganância, ao mesmo tempo em que finge ter alguma relação com a herança de Jesus.

Quer estejam falando a um grupo de empresários ou a uma congregação de favelados, os proponentes da teologia da prosperidade dirão essencialmente a mesma coisa: que é vontade de Deus, com aprovação de Jesus e garantia do Espírito Santo, que seus ouvintes sejam dali em diante ricos e bem-sucedidos em seus negócios. Invariavelmente, o caminho para essa incontrolável prosperidade passará por uma demonstração financeira de fidelidade por parte do candidato. “Dê a Deus uma quantia x“, insistem eles, “e Deus irá compensá-lo com 10 vezes x ou mais”. Quem recusa-se a apresentar uma oferta financeira é imediatamente culpado de falta de fé; será fatalmente punido com retorno nenhum ou, quem sabe, com a inadimplência completa.

Numa instância paralela, muitos pastores afirmam que a prosperidade garantida por Deus se estende à saúde física. Assim, se o seu filhinho de três anos está doente, ou se você tem epilepsia, a culpa é da sua falta de fé; essa sua incredulidade só uma fidelidade radical se mostrará capaz de corrigir.

Diante desses discursos, o desafio da fé permanece sempre em aberto, e a mão do pastor sempre estendida. Quem quiser “ver a obra realizada” vai ter de molhar a mão do obreiro.

Para refutar essa doutrina bastaria qualquer página do Novo Testamento, se seus proponentes se sujeitassem a elas. Do começo ao fim o rabi de Nazaré viveu uma vida simples e explicou que não ajuntássemos tesouros da terra; não foi poupado das adversidades, ensinou a humildade e desviou-se constantemente das armadilhas de prosperidade que armou-lhe o diabo.

Para não abandonar o eixo Lucas/Atos, o Jesus de Lucas explode com um muito claro “bem-aventurados os pobres” (ao contrário de Mateus, que adiciona o atenuante “de espírito”), e acrescenta: “mas ai de vocês que são ricos, porque já receberam a sua consolação”. Mais tarde, neste mesmo livro de Atos, Paulo e Barnabé dirão aos novos discípulos que tenham paciência diante das adversidades, porque “por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus”.

Porém não haverá testemunho maior contra a teologia da prosperidade do que o contraste fornecido pela própria narrativa. No livro de Atos os seguidores de Jesus serão presos, perseguidos, espancados e mortos. Serão acusados injustamente e levados a tribunais. Sofrerão naufrágios, derramarão sangue, tomarão chuva, perderão amigos, serão expulsos de cidades, perderão seus empregos. Em vez de buscá-lo para si, o que farão é denunciar aos poderosos os riscos e ilusões do poder. Em vez de acumularem riquezas, o que farão continuamente é despojar-se delas em favor uns dos outros.

Recusar-se-ão a buscar a segurança e a aprovação o que mundo busca. O que pedirão a Deus não é que sejam poupados da perseguição, mas que sejam encontrados pela morte fazendo a coisa certa. Representarão consistentemente uma formidável contra-cultura, uma ameaça subversiva a tudo que o mundo considera admirável, sensato e prioritário.

Porém, acima de tudo, são sua generosidade e inclusividade que se manterão não-condicionadas. É nisso que estarão sendo testemunhas de Jesus e nisso, se tudo der certo, consistirá o seu testemunho.

Os que defendem a teologia da prosperidade lembram incessantemente que a Bíblia ensina que os ricos devem ser generosos, e declaram que isso justifica por si só a busca pela riqueza; o livro de Atos lembra incessantemente que a generosidade não requer justificativa e não está condicionada à riqueza, sendo muitas vezes tolhida por ela.

A vida, o abraço, a companhia, todos tem para dar; para os ricos só é mais fácil esquecer.

Pés cansados

Quero estar com os pés cansados... e viver um ciclo de cansaço e descanso, que Deus me dê essa benção... e então voltar à Ele.

cenas lindas né ;)

A estrada menos trilhada

Pq qq estrada pode ser uma boa caminhada e boa aventura.
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A estrada menos trilhada
Ricardo Gondim

Querido José,

Hoje, acordei pensando no caminho estreito, naquele caminho pouco trilhado, sem grandes atrativos. Antes, confesso que nem sempre escolhi essa estrada apertada. Mariposa, voei desesperado em busca de luzes, querendo o brilho da fama. Tantas vezes busquei as passarelas largas. Hoje, ao contemplar meus antigos passos, percebo que andei em círculo, rodopiei, patinei, ofuscado por labaredas fugazes. As lamparinas que desejei eram falsas. Ultimamente, não sei se devido a idade, as decepções ou mesmo a uma revelação sagrada, passei a interessar-me por trilhas menos atraentes.

Fui marcado na juventude pelo poeta norte americano Robert Frost. Mas, antes de sua poesia, preciso contar um pedacinho de sua história. Frost ganhou notoriedade quando ainda era jovem. Ele foi um talentoso poeta. Ganhou quatro prêmios Pulitzer. Com a fama, vieram os apelos para o estrelato. De todas as partes surgiam convites para que escrevesse sob encomenda, que se projetasse. Frost encarava tais convites como o canto da sereia, sedutor, mas mortal para a alma. Ele preferiu continuar como professor universitário, sem as badalações do sucesso.

Li o seu mais famoso poema, “The Road not Taken – A Estrada não percorrida” e nunca mais fui o mesmo. Quero repartir com você, meu irmão, uma tradução livre do poema – que certamente não reflete a sua grandeza (procure lê-lo em inglês).



Duas estradas divergiam numa árvore amarela
E me ressenti não poder ambas percorrer
Sendo um só viajante, por muito me detive
E observei uma até quão longe pude
Só para observar que na relva desaparecia

Então segui pela outra, tão boa quanto,
E talvez por ter melhor reclame
Mais ramos possuía e talvez por ansiar uso
embora, quanto a isso, o caminhar, no fim,
as tivesse marcado por igual.

E, naquela manhã, em ambas igualmente jaziam
Folhas que passo algum pisara.
Ó deixei a primeira para outro dia!
E sabendo que um caminho leva a outro caminho
Duvidei se algum dia eu voltaria.

Isto eu hei de contar mais tarde, num suspiro
Em algum ponto, eras e eras ainda nesta existência,
Duas estradas bifurcavam numa árvore,
Eu trilhei a menos percorrida,
E isto fez toda a diferença.



Quando Robert Frost já havia completado 86 anos, John Kennedy o convidou para que lesse sua poesia na cerimônia de inauguração como presidente dos Estados Unidos, em 20 de janeiro de 1961. Robert Frost escolhera a estrada menos percorrida. E naquele dia viu que havia feito toda a diferença.

Jesus contou uma parábola sobre um semeador. Enquanto ele jogava as sementes, parte delas caiu em terreno duro. Mas nenhuma das que cairam na terra batida, frutificou. Em terra pisada, a vida não germina. No caminho por onde segue a maioria, o chão se enrijece pavimentado pela contenda. Rivalidades empurram as pessoas a desejarem os primeiros lugares e quando todos optam pelo caminho da notoriedade, a disputa amesquinha. Torna-se tão importante ganhar que os Narcisos se odeiam e os Neros desconfiam da própria sombra.

Quem escolhe o caminho menos repetido, abre mão dos aplausos, dos tapinhas nas costas e dos confetes. Na verdade, as pessoas não invejam as conquistas dos grandes heróis, sequer o preço que pagaram, mas cobiçam os aplausos, as ovações e a bajulação dos triunfantes. E tudo isso não passa de vaidade, de um nada de nada.

Plutarco escreveu a hagiografia – biografia ufanista – de Júlio César. Júlio César foi, com certeza, um dos maiores imperadores de todos os tempos. Seu reinado marcou a história de tal maneira que os sucessores ao trono romano adotaram seu nome. Augusto, Marco Aurélio e todos os demais também queriam ser César. Até imperadores da Rússia passaram a se chamar de Tsar – César em russo – e os germânicos, de Keiser - César em alemão.

Acontece que o próprio Júlio César era insatisfeito consigo mesmo. Ele invejava Alexandre, o Grande. Plutarco narra que certa vez flagrou Júlio César banhado de lágrimas enquanto lia a vida do imperador da Macedônia. Plutarco perguntou o motivo das lágrimas: “Choro não por Alexandre, que morreu tão cedo, mas por mim. Com a minha idade Alexandre já havia conquistado o mundo e eu nada fiz”.

Eis o nó: todos queriam ser iguais a Júlio César, mas ele queria ser Alexandre. Todavia, o cenário foi pior: O grande Alexandre não era satisfeito consigo mesmo. Ele queria ser Hércules. Mas Hércules não existia, pois era um personagem mitológico.

Amigo, entendamos: o caminho mais usado não leva a lugar nenhum porque termina no inferno da perfeição. Perfeição que cobra dos humanos um padrão que só os deuses mitológicos alcançam. Fuja dessa armadilha que não só fatiga como destrói com o ácido chamado ansiedade.

Portanto, não se sinta diminuído pelo anonimato. Nunca pense que jogou a vida fora por não ter alcançado as luzes da ribalta. Jamais inveje os que gravaram o nome na calçada da fama. Tudo vira pó. A glória humana se dispersa em nada. Dedique-se a construir relacionamentos significativos. Priorize os encontros despretensiosos. Doe-se sem esperar recompensa humana.

Escolha abrir sua própria picada. Evite bitolas, cabrestos, vendas, algemas. Escreva a sua história sem se preocupar se alguém vai considerá-la digna de ser publicada. Só você conhece o valor de seus momentos. Um dia, com um suspiro, você também verá que duas estradas bifurcaram e valeu ter viajado pela menos preferida.

Abraços,

Ricardo
Soli Deo Gloria
16-06-10

15 de jun. de 2010

I Don't wanna wait - Eu não quero esperar

"Dizem que coisas boas virão, mas eu não quero esperar pensando que está tudo bem..." mas muitas vezes não consigo fazer muito além de esperar...



No one tells me where to go, No one tells me what to do today
Cause I don’t know where I begin, I don’t know where I’m gonna end today

And I feel just like a child, Thinking everything is mine, at the drop of a dine
And I’m walking round this town I’m looking up, I’m looking down
I’m singing, singing out…..

I don’t wanna wait, I don’t wanna wait, I don’t wanna wait
Thinking everything is alright.
Moment that I wait, or I hesitates a moment that I waste
And I can see it all passing me by, I can see it all passing me

The streets, the bars, the restaurants. The foreign toung, the ambiance they gave.
A day, a week, a month it seems I’m always runnin out of steam and then

Oh I feel just like a child, thinking everything is mine, Unaware of the time.
Cause it’s here and then it’s not and I recall what I forgot
I’m singing, singing out……

I don’t wanna wait, I don’t wanna wait, I don’t wanna wait
Thinking everything is alright.
Moment that I wait, or I hesitates a moment that I waste
And I can see it all passing me by, I can see it all passing me

They say, good things come. It’s worth it….
But I feel just like a child, I feel just like a child
Singing, singing out…..

I don’t wanna wait, I don’t wanna wait, I don’t wanna wait
Thinking everything is alright.
Moment that I wait, or I hesitates a moment that I waste
And I can see it all passing me by, I can see it all passing me

12 de jun. de 2010

Amar, o melhor que há! somos tolo enquanto não percebemos... feliz dia dos namorados



So high tonight and I don't feel like coming down
I can lie to you all my days, But you're the one, you're the one
And I'm a fool for waiting so long to let you know

Come around come around come around come around to me
There's something in between you and I come around come around to me
You feel like breathing, Come around come around come around come around to me

Like sunlight, won't you come and lay a ray down? You're the one.
I could run, I could run for the life of me.
But where would that get me? Where would that lead?
And I'm a fool for waiting so long

Come around …

Can't you see? You're my life line

Come around…


Estou no alto hoje à noite, e nem quero descer
Posso mentir para você todos os meus dias, mas você é o único, você é o único
E sou uma boba por ter esperado tanto pra te falar

Apareça, apareça, apareça, apareça por aqui para mim
Existe algo entre você e eu
Apareça, apareça por aqui para mim
Você precisa respirar
Apareça, apareça, apareça, apareça por aqui para mim

Como luz do sol, você virá e brilhará em mim? Você é o único.
Eu poderia correr, correr pela minha vida
Mas para onde isto me levaria? Para onde me guiaria?
E sou uma boba por ter esperado tanto tempo

Apareça...

Você não vê que é o meu salva-vidas?

Apareça...

9 de jun. de 2010

7 de jun. de 2010

conselho pros meninos... e dica pra menina que quer ser mulher de príncipe

Provérbios 31

1 ¶ Palavras do rei Lemuel, a profecia que lhe ensinou a sua mãe.
2 Como, filho meu? e como, filho do meu ventre? e como, filho dos meus votos?
3 Não dês às mulheres a tua força, nem os teus caminhos ao que destrói os reis.
4 Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes o desejar bebida forte;
5 Para que bebendo, se esqueçam da lei, e pervertam o direito de todos os aflitos.
6 Dai bebida forte ao que está prestes a perecer, e o vinho aos amargurados de espírito.
7 Que beba, e esqueça da sua pobreza, e da sua miséria não se lembre mais.
8 Abre a tua boca a favor do mudo, pela causa de todos que são designados à destruição.
9 Abre a tua boca; julga retamente; e faze justiça aos pobres e aos necessitados.
10 ¶ Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis.
11 O coração do seu marido está nela confiado; assim ele não necessitará de despojo.
12 Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida.
13 Busca lã e linho, e trabalha de boa vontade com suas mãos.
14 Como o navio mercante, ela traz de longe o seu pão.
15 Levanta-se, mesmo à noite, para dar de comer aos da casa, e distribuir a tarefa das servas.
16 Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos.
17 Cinge os seus lombos de força, e fortalece os seus braços.
18 Vê que é boa a sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite.
19 Estende as suas mãos ao fuso, e suas mãos pegam na roca.
20 Abre a sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado.
21 Não teme a neve na sua casa, porque toda a sua família está vestida de escarlata.
22 Faz para si cobertas de tapeçaria; seu vestido é de seda e de púrpura.
23 Seu marido é conhecido nas portas, e assenta-se entre os anciãos da terra.
24 Faz panos de linho fino e vende-os, e entrega cintos aos mercadores.
25 A força e a honra são seu vestido, e se alegrará com o dia futuro.
26 Abre a sua boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua.
27 Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça.
28 Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva.
29 Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és, de todas, a mais excelente!
30 Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada.
31 Dai-lhe do fruto das suas mãos, e deixe o seu próprio trabalho louvá-la nas portas.

1 de jun. de 2010

vani.illha é uma ilha na web onde eu guardo coisas que gosto, que me fazem pensar. Todos são bem vindos aqui para compartilhar coisas da vida comigo, afinal numa ilha companhias são raras e bem vindas.
Meu nome é Vanessa e baunilha é dos meus cheiros preferidos, daí van.illha ficou um nome muito legal pra minha ilha (como já tinha um vanilha.blogspot.com o meu é com dois L vaniLLha.blogspot.com).
Sou matemática, sempre estudando, ou pesquisando, para quem prefere. Sou cristã. O mais é a convivência que diz...

Brand new day e I'd Rather Be With You - Joshua Radin






Brand New Day
Some kind of magic
Happens late at night
When the moon smiles down on me
And bathes me in it's light

I fell asleep beneath you
In the tall blades of grass
When I woke the world was new
I never had to ask

It's a brand new day
The sun is shinning
It's a brand new day
For the first time
In such a long long time
I know
I'll be ok

Most kind of stories
Save the best part for last
Most stories have a hero who finds
You make your past your past
Ya you make your past your past


This cycle never ends
Gotta fall in order to mend
Grande novo dia
Algum tipo de mágica
Acontece tarde da noite
Quando a lua sorri sobre mim
E me banha em sua luz

Eu adormeci sob você
Nas altas lâminas de grama
Quando acordei o mundo era novo
Nunca tive que perguntar

É um grande novo dia
O sol está brilhando
É um grande novo dia
Pela primeira vez
Em um longo, longo tempo
Eu sei
Eu vou ficar bem

A marioria das histórias
Guardam a melhor parte para o final
A maioria das histórias tem um herói que alguém encontra
Você faz do seu passado o seu passado
É, você faz do seu passado o seu passado

Esse ciclo nunca acaba
Tem que sair da rotina para reparar

I'd Rather Be With You
Sitting here, on this lonely dock
Watch the rain play on the ocean top
All the things I feel I need to say
I can't explain in any other way

I need to be bold
Need to jump in the cold water
Need to grow older with a girl like you
Finally see you are naturally
The one to make it so easy
When you show me the truth
Yeah, I'd rather be with you
Say you want the same thing too

Now here's the sun, come to dry the rain
Warm my shoulders and relieve my pain
You're the one thing that I'm missing here
With you beside me I no longer fear

I could have saved so much time for us
Had I seen the way to get to where I am today
You waited on me for so long
So now, listen to me say:
I'd Rather Be With You
Sentando aqui, neste galpão solitário
Assisto a chuva tocar sobre o topo do oceano
Todas as coisas que eu sinto, eu preciso dizer
Eu não consigo explicar de nenhuma outra forma

Eu preciso ser ousado
Preciso pular na água gelada
Preciso envelhecer com uma garota como você
Finalmente vejo que você é naturalmente
A única para fazer isso tão fácil
Quando você me mostra a verdade
Sim, eu preferiria estar com você
Diga que você quer a mesma coisa também

Agora aqui está o Sol, veio secar a chuva
Aquecer meus ombros e aliviar minha dor
Você é a coisa que estou sentindo falta aqui
Com você ao meu lado, eu não tenho mais medo

Eu poderia ter reservado tanto tempo para nós
Eu vi o caminho para chegar onde estou hoje?
Você me esperou por tanto tempo
Então agora, me ouça dizer:

.

Think of me



When you hear it but you just don't listen
When you're lookin but you just don't see
When you're thinkin there's no rhyme or reason
Think of me, Think of me
When you're gettin to the end of a hard day
And you're thinkin it's a long way home
When you're thinkin that you're just plain crazy
cause you're on your own, Think of me
I will find you, I promise
I will make you believe
That I'm in this crazy love for the long haul so think of me, Think of me
When you're layin on my favorite pillow
All you wanna do is fall asleep
When you're gazing out the bedroom window
Do you think of me, Think of me
When you're driving down an empty highway
you're surrounded by the sky and sea
When you're seeing such a thing of beauty
Do you think of me? Think of me
I will find you, I promise
I will make you believe
That I'm in this crazy love for the long haul so think of me, Think of me
Cause if I make you a promise that's a promise that I keep
And I'm in this crazy love for the long hall so think of me think of me
And I'll be home soon, Ill be home soon, Ill be home soon, home to you
Cause if I make you a promise that's a promise that I keep....
And I'm in this crazy love for the long haul so think of me, Think of me
Cause if I make you a promise that's a promise that I keep
And I'm in this crazy love for the long hall so think of me think of me