27 de out. de 2010

Oração

Que eu entenda meu lugar e meu papel, e consiga desempenha-lo bem. Amém

profissão: Matemático

Muito bom ler essa reportagem. Saber melhor de alguém que percorre muito bem caminhos que eu tento mas mal consigo trilhar.
Nessa reportagem, a história de um jovem renomado matemático brasileiro, Artur Avila.
http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao_40/artigo_1233/Artur_tem_um_problema.aspx

Tristeza

Ando muito depressiva - talvez menina mimada.
Olho pro quarto que estou ele é tão bonito, a cor da parede que gosto, amplo, ventilado, minha escrivaninha me esperando pra estudar.
Ando vendo sites de coisas bonitas de decoração, de alguma maneira toda essas belezas que me cercam não me animam, é vazio.
Mas de alguma forma me amarro nessas coisas belas...
arg! quero mesmo é me libertar!
Eu não encontro forças pra fazer o que deveria fazer.
Amo meus pais, minha família, mas tudo anda triste pra mim e eu só consigo querer casar.
Fico pensando se eu sairia mais forte depois de uns 40 dias no deserto, em jejum e oração (aguentaria?), como Jesus, e respondendo ao diabo que nem só de pão viverá o homem, e não, não quero me jogar daqui para que os anjos me segurem, nem responderei a questão de ter reinos nesse mundo, pq só ao Senhor teu Deus adorarás.
E pronto tudo segue, e todas as possibilidades vencidas e desprezadas vamos a trás de João que está preso.

Mateus 4
"Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;
E, chegando-se a ele o tentador, disse:
- Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.
Ele, porém, respondendo, disse:
- Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.

Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo,
E disse-lhe:
- Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra.
Disse-lhe Jesus:
- Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.

Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. E disse-lhe:
- Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.
Então disse-lhe Jesus:
- Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.

Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam.
Jesus, porém, ouvindo que João estava preso, voltou para a Galiléia;
E, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali;
Para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías, que diz:
A terra de Zebulom, e a terra de Naftali, Junto ao caminho do mar, além do Jordão, A Galiléia das nações;
O povo, que estava assentado em trevas, Viu uma grande luz; E, aos que estavam assentados na região e sombra da morte, A luz raiou.
Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus."

Ele está sempre comigo ?! Aleluia!



dica de: http://www.juventudenarocha.com/2010/10/chance.html

Arquitetura Islâmica

Este é um vídeo que vi em 100 nexos (scienceblogs.com.br/100nexos). Imediatamente me lembrei das fotos da Alhambra que há tempo queria colocar aqui.

Isfahan from Cristóbal Vila on Vimeo.


Abaixo, algumas fotos da Alhambra em Granada, Espanha. Onde tive o privilégio de estar no ano passado. Ahhhh que lugar agradável. E tranquilo... tanta tranquilidade que ganha até do ambiente cheio de turistas.

Eu gosto bastante dessa arquitetura delicada e geométrica/natural islâmica, me encanta mais do que a barroca e renascentista.




olha esse teto - que fractal!


De Espanha - Granada 2

Eu feliz na Alhambra, numa parte mais simples que é eu gosto muito.

Realmente me encantam esses detalhes.

20 de out. de 2010

Luis Felipe Pondé


Não achei a outra parte...

tá, digo o que eu preciso dizer, ou melhor o John Mayer diz por mim:



Diga

Pegue toda a sua honra desperdiçada
Todas as pequenas frustrações passadas
Pegue todos os seus "chamados" problemas
Melhor colocá-los em oferta

Diga o que você precisa dizer...

Caminhando como um exército de um homem só
Lutando contra as sombras em sua mente
Vivendo o mesmo velho momento
Sabendo que você estaria em melhores condições se quisesse

Se você pudesse apenas... Diga o que você precisa dizer...

Não tenha medo de continuar
Não tenha medo de desistir
Seria melhor você saber que no final
é melhor falar demais do que nunca dizer o que você precisa dizer denovo

Mesmo que suas mãos estejam tremendo
E sua fé esteja perdida
Mesmo se os olhos estiverem se fechando
Faça isso com o coração aberto

(De coração aberto)

Diga o que você precisa dizer...
Diga o que você precisa, Diga o que você precisa...
Diga o que você precisa dizer...

:) músicas como essas são minha terapia...

Ancestralidade

Luis Felipe Pondé

UM HOMEM deve reconhecer seus ancestrais. Existem várias formas de ancestralidade. Nossos autores prediletos são nossos patriarcas.
O primeiro texto que me marcou foi a Bíblia. Abraão e sua solidão diante de um Deus que armou sua tenda no deserto me deram um senso estético que nunca perdi. Seus profetas, num combate contínuo contra a estupidez do povo, fizeram de mim um cético com relação às virtudes populares.
Na medicina, Freud foi um encontro definitivo: o homem é um barco à deriva num mar de pulsões autodestrutivas. Vive como pode num mundo onde sua felicidade não parece fazer parte dos planos do Criador.
O Deus do ateu Freud é arrasador. Um judeu ateu é sempre um drama maior do que qualquer ateu, porque se assemelha à agonia de um vulcão.
Já na filosofia, o viés trágico se impôs com a descoberta de Nietzsche e sua filosofia do martelo, cujo desprezo mortal pela covardia e pelo ressentimento se tornou em mim uma segunda natureza. Sua política, uma espécie de anarquismo aristocrático, é sempre perigosa para os amantes dos rebanhos.
O ceticismo dos gregos, de Montaigne e de David Hume abalou para sempre minha capacidade de fé na razão, não em Deus, como pensa a vã filosofia.
Nunca acreditei muito no ser humano: considero o otimismo, principalmente hoje em dia, um desvio de caráter. Santo Agostinho e Pascal, cristãos pessimistas, me ensinaram que o cristianismo é uma história do homem combatendo ingloriamente (e cotidianamente) sua natureza afogada no mais sofisticado orgulho e na mais profunda inveja (de Deus). Quando me perguntam qualquer coisa sobre o ser humano, antes de tudo, penso como um medieval: os sete pecados capitais estão quase sempre certos. Somos pó que fecha os olhos diante do vento.
Dostoiévski é sempre essencial. Para mim, uma de suas descobertas capitais é que, ao contrário do que diz nossa miserável ciência da autoestima, apenas quando encaramos o mal (a “sombra” de uma espécie abandonada ao próprio azar) em nós é que recuperamos a vontade de viver. Só esmagando o orgulho com a humildade de quem se sabe insignificante é que vale a pena apostar no dia a dia.
Entre Nietzsche e Dostoiévski, aprendi que o niilismo, “esse incômodo convidado para o jantar”, veio pra ficar e é apenas diante dele que vale a pena exercer a filosofia.
E o judeu Rosenzweig? Definitivo para quem pressente que a metafísica nada mais é do que pensamento mágico a serviço do medo da morte. E que não é a esperança mágica que deve nos guiar, mas a percepção de si mesmo como milagre em meio ao pó que em nós estremece. Rosenzweig pensa como o homem bíblico.
Quando “decidi” que a academia era pequena sem a mídia, os “jornalistas filósofos” passaram a marcar meu horizonte profissional. Otto Maria Carpeaux descreveu a imagem máxima da relação entre espírito e corpo: quando o primeiro se levanta, o segundo se põe de joelhos.
Nelson Rodrigues, que estava certo em tudo que falava, escrevendo uma obra entre Santo Agostinho, Dostoiévski e Freud, iluminou um fato consumado: se o mineiro for solidário apenas no câncer, então tudo é permitido.
Paulo Francis, uma eterna falta entre nós, percebeu que o medo e a mentira pautariam a vida intelectual futura e que o “bem político” seria a nova face da estupidez do pensamento público.
E finalmente a praga da “fé política”. Contra essa, Edmund Burke e Tocqueville são bálsamos essenciais. Tocqueville, principal referência para entendermos a democracia, nos alertou para a natural vocação que esta tem para uma nova forma de tirania, a tirania da maioria. Antes de tudo, a democracia fez os “idiotas” (expressão rodriguiana) descobrirem que são maioria.
Burke nos lembrou, contra os que “amam a moda”, que a sociedade é uma comunidade moral de almas, que reúne os mortos, os vivos e os que ainda não nasceram. Para Burke, é apenas neste arco de ancestralidade que o homem se faz homem, contra a banalidade do presente que nos assola.
Enfim, quem conhece sua ancestralidade, mesmo quando caminhando no vale das sombras, nunca está só.

Fonte: Folha de S. Paulo
Extraído de www.pavablog.com

19 de out. de 2010

4 grandes frases de uma mensagem de powerpoint

Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.
Mário Quintana

Se alguém me ofender, procurarei elevar tão alto a minha alma para que a ofensa não me chegue.
Charles Dickens

As coisas que queremos e parecem impossíveis só podem ser conseguidas com uma teimosia pacífica.
Mahatma Gandhi

Quando falares, cuide para que suas palavras sejam melhores que o silêncio.
Provérbio Indiano


selecionei essas dentre as várias que apareciam nos slides com imagens de amigáveis palhaços. Abençoaram meu dia. Obrigada tia Rose.

11 de out. de 2010

Ah-ah-ah-ah-ah

Música que me deixa feliz.
Amo essa música.



Algo na Água
(verso 1)
Eu uso uma atitude provida de lindas coisas brilhantes
O que ela veste, o que ela veste, o que ela veste
Pássaros cantando no meu ombro
Parecem estar em harmonia
Como eles cantam, como cantam, como cantam

(pré-refrão 1)
Me dê noites de solidão
Vinho tinto, apenas um copo ou dois
Tijolo de terra em uma mão mas se foi pela noite (?)
Vou fingir que não tem coisa alguma
Que mantém meu coração quando penso
Em você pensando em mim, querido,
Eu sou louca por você

(refrão 1)
Ah-ah-ah-ah-ah-ah!
Há algo na água
Alguma coisa na água
Ah-ah-ah-ah-ah-ah!
Há algo na água
Que me faz amá-lo como

(verso 2)
Eu tenho auréolas feitas de verão, ritmos feitos de primavera
O que ela veste, o que ela veste, o que ela veste
Eu tenho centenas de palavras que eu teci (?)
Para cada uma delas uma canção para cantar
Oh eu canto, oh eu canto, oh eu canto

(pré-refrão 2)
Me dê longos dias sob o sol
Prelúdios para as noites que hão de chegar
Prévias de manhãs deitada com preguiça
Me dê alguma coisa divertida para fazer
Como uma vida para te amar
Beije-me rápido agora querido
Eu ainda continuo louca por você

(refrão 2)
Ah-ah-ah-ah-ah-ah!
Há algo na água
Alguma coisa na água
Ah-ah-ah-ah-ah-ah!
Há algo na água
Que me faz amá-lo como eu amo

(pré-refrão 3)
Me dê noites de solidão
Vinho tinto, apenas um copo ou dois
Me dê alguma coisa divertida para fazer



(Renan continue firme boy, vou sarar da frescura)

É bom ouvir essa música

É muito especial ouvir essa música. Como posso dizer... andei deprimida, algumas vezes desesperada, as vezes solitária, mais triste... acho q não dá pra explicar nossos pensamentos. Mas, ouvir essa música me faz sentir menos solitária, me consola, é como se eu tivesse sede e isso fosse um pouco de água.

"a realidade tem deixado você confuso
todos os fatos e nenhum sentimento
nenhuma fé, medo"

Não quero ser emocional, quero ser o mais prática que puder... mas sinceramente, esse é o meu combustível. Quando penso assim, é como mergulhar em algo mais profundo como se mergulhasse num fundo de oceano que ao mesmo tempo que perco o ar e me afogo, também me permite ver o fundo do mar com toda a sua beleza, ou talvez ir pro espaço... e assim também ver as coisas de outra maneira, mas ainda com muito medo de ficar sem ar...
Assim, muitas vezes penso que é bobeira tentar explorar o oceano ou o universo, que é melhor manter-se em terra firme, afinal há tanto a ser feito. Essa música, assim como muitas outras, eu gosto pq é escrita por alguém que também gosta de mergulhar, seja no oceano, seja na terra, seja no espaço, mergulhar e tentar ver Deus.

É muito bom ouvir tua música Brooke Fraser, é consolo pros meus pensamentos perdidos.













:)

* Victor Hugo obrigada pela tradução e indicação.

7 de out. de 2010

música pros últimos dias

Hello Lord



[Olá, Senhor]

Olá Deus, sou eu sua filha
Eu tenho umas poucas coisas em mente
Neste momento estou enfrentando grandes decisões
E estava me perguntando se Você tem um minuto, porque
Neste momento eu não consigo ouvir tão bem
E estava me perguntando se Você pode falar mais alto

Eu sei que Você rasgou o véu
Então eu poderia sentar contigo em pessoa
E ouvir o que Você está dizendo mas
Neste momento, eu não consigo ouvi-Lo

Eu não duvido de Sua soberania
Eu duvido de minha própria habilidade para
Ouvir o que está dizendo
E pra fazer a coisa certa
E eu desesperadamente quero fazer a coisa certa
Mas neste momento eu não consigo ouvir tão bem
E estava me perguntando se Você poderia falar mais alto.

Eu sei que Você rasgou o véu
Então eu poderia sentar contigo em pessoa
E ouvir o que Você está dizendo mas
Neste momento, eu não consigo ouvi-Lo

E em algum lugar na minha mente
Eu penso que Você está me dizendo para esperar
E mesmo que eu nunca tenha sido paciente
Senhor, eu vou esperar para ouvi-Lo
Oh Senhor, estou esperando em Ti

Neste momento eu não consigo ouvir tão bem
E estava me perguntando se Você poderia falar mais alto

Eu sei que Você rasgou o véu
Então eu poderia sentar contigo em pessoa
E ouvir o que Você está dizendo mas
Neste momento, eu acho que Você está sussurrando.

5 de out. de 2010

trechos de O mal estar da civilização - Sigmund Freud

"Contra o sofrimento que pode advir dos relacionamentos humanos, a defesa mais imediata é o isolamento voluntário, o manter-se à distância das outras pessoas. A felicidade passível de ser conseguida através desse método é, como vemos, a felicidade da quietude. Contra o temível mundo externo, só podemos defender-nos por algum tipo de afastamento dele, se pretendermos solucionar a tarefa por nós mesmos. Há, é verdade, outro caminho, e melhor: o de tornar-se membro da comunidade humana e, com o auxílio de uma técnica orientada pela ciência, passar para o ataque à natureza e sujeitá-la à vontade humana. Trabalha-se então com todos para o bem de todos. Contudo, os métodos mais interessantes de evitar o sofrimento são os que procuram influenciar o nosso próprio organismo. Em última análise, todo sofrimento nada mais é do que sensação;só existe na medida em que o sentimos, e só o sentimos como conseqüência de certos modos pelos quais nosso organismo está regulado.O mais grosseiro, embora também o mais eficaz, desses métodos de influência é o químico: a intoxicação. Não creio que alguém compreenda inteiramente o seu mecanismo; é fato, porém, que existem substâncias estranhas, as quais, quando presentes no sangue ou nos tecidos, provocam em nós, diretamente, sensações prazerosas, alterando, também, tanto as condições que dirigem nossa sensibilidade, que nos tornamos incapazes de receber impulsos desagradáveis. Os dois efeitos não só ocorrem de modo simultâneo, como parecem estar íntima e mutuamente ligados. No entanto, é possível que haja substâncias na química de nossos próprios corpos que apresentem efeitos semelhante pois conhecemos pelo menos um estado patológico, a mania, no qual uma condição semelhante à intoxicação surge sem administração de qualquer droga intoxicante. Além disso, nossa vida psíquica normal apresenta oscilações entre uma liberação de prazer relativamente fácil e outra comparativamente difícil, paralela à qual ocorre
uma receptividade, diminuída ou aumentada, ao desprazer. É extremamente lamentável que até agora esse lado tóxico dos processos mentais tenha escapado ao exame científico. O serviço prestado pelos veículos intoxicantes na luta pela felicidade
e no afastamento da desgraça é tão altamente apreciado como um benefício, que tanto
indivíduos quanto povos lhes concederam um lugar permanente na economia de sua libido. Devemos a tais veículos não só a produção imediata de prazer, mas também um grau altamente desejado de independência do mundo externo, pois sabe-se que, com o auxílio desse ‘amortecedor de preocupações’, é possível, em qualquer ocasião, afastar-se da pressão da realidade e encontrar refúgio num mundo próprio, com melhores condições de sensibilidade. Sabe-se igualmente que é exatamente essa propriedade dos intoxicantes que determina o seu perigo e a sua capacidade de causar
danos. São responsáveis, em certas circunstâncias, pelo desperdício de uma grande
quota de energia que poderia ser empregada para o aperfeiçoamento do destino humano."

Um casamento de sonho pra mim

[SHORT] AURELIE + ROMAIN from Damien AUCLAIR on Vimeo.


Real Weddings « Constance Zahn { Casamentos }

Mais um dia amanheceu....