20 de ago. de 2010

Palavras ao vento

Estou sentada no fundo da minha casa, a temperatura está amena e o sol brilha de modo que fica difícil enxergar a tela do notebook. Moro afastado da cidade e por isso tenho o privilegio de ter uma visão bem natural por trás do muro.

Na minha frente, está o trabalho que um pedreiro começou. Ele tirou a grama do chão, cortando em quadrados, e empilhou-as... estão prontas para serem usadas em outro lugar. Parece organizado. Não é um trabalho fácil de predeiro, eu sempre pensei. Mas devagar e continuamente vão sendo feitas as coisas.
O ruim é fazer com pressa e agonia, e cada vez eu concluo que isso não é necessário.
Para sobrevivermos e vivermos não precisamos loucamente trabalhar. Porque os recursos não estão em nós mas na Terra em que chegamos.
"Considerai os corvos, que nem semeiam, nem segam, nem têm despensa nem celeiro, e Deus os alimenta; quanto mais valeis vós do que as aves?" Lucas 12:2
Mas outras coisas entram no jogo, eu sei, sucesso etc.
Eu quero me libertar cada vez mais. Mas sem que a preguiça que ordene.

Estou atrasada nos estudos. Sei que ando meio sonsa. Preciso me firmar masi e aproveitar melhor o tempo. Interesante que quanto mais vc estuda/trabalha mais vc vê o quanto tem a ser feito e mais vontade dá de fazer as coisas então...

Acho que não deveria ficar aqui escrevendo e sim só observar e agir.
Mas há em mim alguma vontade de tentar não perder essas idéias, acho que por isso escrevo-as aqui.
Outro dia vi um escritor falando que ele não carregava mais um caderno para anotar suas idéias, pq as melhores idéias mesmo, elas não saem da nossa cabeça, e qdo acreditamos em algo aquilo só tende a melhorar... eu concordei com ele.
Não tenho tantas razões pra gastar tempo aqui... mas realizo minha vontade...
Palavras ao vento.

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