21 de jun. de 2012

Love!

Do blog do Shawn Mcdonald, 30 de julho de 2011 - http://ramblingsofabeggar.wordpress.com/

Love wins

I woke up this morning with a very heavy heart. Yesterday might have been one of the best days I have had in a really long time and It’s ironic that a hard day would follow an intense day of joy and peace, almost as if there is some force that wants to steal away any kind of blessing we find in life. I find this to be true more than not. I was reunited with someone that is so dear to my heart, that the fact of them not being part of my life would be the death of the life I feel inside. As I sat there and listened to his story’s and all things he was learning I had almost forgotten that we hadn’t seen each other in over a year. His eyes beamed as he told me he loved and missed me. I felt like a man who had been given water after wondering around in a blazing hot desert for years. I couldn’t get enough nor did I want it to end.
who ever said “life is easy” must have been smoking something wacky, cause by no means is it easy or fair. Life is cruel sometimes! Sometimes it makes no sense at all, And what’s even harder is to stand up and walk even though we are bruised and hurt badly. To choose forgiveness over hate and anger, and to trust that there is something bigger fighting on our behalf. I once heard a wise man say that “there are two kinds of people, those who play victim and point there finger at everyone else, and those who point the finger at themselves and choose to own their story, and get up and learn to live within it”. I pray that I am the second. I just want something tangible, something that is real. The ability to trust that I haven’t been given more than I can handle.
As we hugged and he held on for a bit a deep sense of hope arose in my heart! In the end the truth always wins. In the end love always wins!


E ainda encontro nos comentário esse vídeo de uma maravilhosa música:

31 de mai. de 2012

My Valentine - Paul McCartney


10 de abr. de 2012

Onde mora a inteligência?


Postado no Pavablog
Texto de Rubem Alves publicado originalmente na Folha de S.Paulo
RETORNO AO lugar onde parei, na Escola da Ponte, em Portugal. A menina que me levava me havia dito umas coisas que me espantaram por não combinarem com aquilo que eu pensava saber sobre as escolas. Foi então que me veio à cabeça a sabedoria do Riobaldo: “O real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia”. Sem intenção consciente, o dito do Riobaldo passou por uma transformação pedagógica e virou “a inteligência não está na saída nem na chegada, ela se dispõe para a gente é no meio da travessia”. A inteligência acontece no “estar indo”. Quando ela não está indo, ela está dormindo…
Lembrei-me dos meus anos de ginásio, a pedagogia que os professores usavam naqueles tempos, e não sei se as coisas mudaram, porque o hábito tem um poder muito grande… Pois os professores me ensinaram as coisas que estavam na chegada, mas não me contaram como foi que a travessia tinha sido feita.
O professor entrou em sala e anunciou: equação do segundo grau. Aí, ele se pôs a falar e a escrever símbolos no quadro negro. Aprendi automaticamente, sem entender, porque tinha memória boa: “x = -b + ou – raiz quadrada de b2 – 4ac sobre 2a”. Lembro-me de um colega que não havia entendido a coisa, estava perturbado com o símbolo “x” e veio me perguntar: “Afinal, qual é mesmo o valor de “x”?
Eu sabia que a fórmula para se determinar o valor de “x” não havia caído dos céus. Ela aparecera na cabeça de algum matemático que a deduzira séculos atrás depois de uma longa travessia numa jangada feita de pensamentos. O dito matemático a descobriu porque seus pensamentos estavam infelizes. “Ostra feliz não faz pérola”. O que é dor para a ostra é uma interrogação para a cabeça.
Mas por onde o pensamento matemático navegou para fazer a travessia, isso o professor não ensinou. É possível que ele não soubesse, ou que achasse que isso não importava. Para que entender a gravidez se o nenê já nasceu? O que importa é comer o bolo e não saber a receita…
Me ensinaram também as três leis dos movimentos dos planetas que Kepler descobriu, curtinhas, fáceis de guardar na memória. Mas essas três leis na minha memória em nada contribuíram para dar poder à minha inteligência.
Enquanto a memória trabalhava para decorar a “chegada”, minha inteligência dormia. Nada me contaram sobre os caminhos fascinantes por onde errou o pensamento do astrônomo por dezoito anos. Uma hipótese errada atrás da outra, um caminho que não levava a lugar algum depois do outro. Por que gastar tempo com os erros da “travessia”, se se pode ir diretamente à “chegada”, conclusão? Não se percebe que, ao assim proceder, o aluno ganha uma memória musculosa e uma inteligência flácida…
Pensar é como escalar montanhas. Um alpinista recusaria o caminho rápido e seguro de chegar ao topo da montanha via helicóptero, sem sofrer e sem suar. Onde está a graça? O que ele deseja são os medos, os calafrios, os desafios da montanha, o que ele vê enquanto sobe… A arte de pensar se ensina fazendo a inteligência seguir o caminho da travessia, com todos os seus erros e enganos.
PS: Se você ficou curioso sobre a história da equação de segundo grau, consulte o Google.

(Eu, Vanessa, por motivos como esse fui estudar matemática)

Poesia de hoje

Uma poesia do blog divertimentoclarinete para estes dia.


Não se engane com o aspecto que agora tenho












É só um merecido repouso
Para as minhas raízes cansadas

Mas quando o inverno passar
Folhas virão
Flores explodirão
E carregados de frutos
Meus galhos se vergarão

Passam-se os anos
E meu tronco
(Repare)
Ele não parou de engrossar

8 de abr. de 2012

Tensão

Tensão
Sei que tudo vai dar certo no final. O que me preocupa é que certamente muita coisa haverá de dar errado no caminho. E prossigo nessa tensão entre a confiança em um final feliz e os acidentes inevitáveis do percurso.

Postado por TucoEgg em http://atrilha.blogspot.com.br/2012/02/tensao.html

4 de abr. de 2012

Céu - realmente é sublime

   

29 de mar. de 2012

Minha oração

Minha oração é:
Eu quero uma vida mais leve.
Isso não tem a ver com  preguiça.
Muito pelo contrário, quero que a preguiça fique bem longe, e o dia a dia seja uma vida ativa e leve.
Não sei se é desejar muito ou desejar errado.
É interessante que, num momento que poderia estar me sentindo no lugar exato que deveria estar, me sinto deslocada.
Ajuda-me Senhor a entender o caminho que devo seguir.

* ouço Josh Garrels nesse momento e, sua música, de certa maneira, contribui para que me sinta mais leve e me fazer chorar um pouco orando assim.

** E quanto à praia do post anterior: estou praticamente na parte rasa.

29 de fev. de 2012

A praia.

_Você com certeza já passou por momentos de muita ansiedade. Ou não? Acho difícil que não, a menos que você seja extremamente frio. Como quero estar tranquila! Mas, me perturba um sentimento de que não está bom e de que não posso me acalmar porque a situação não é das melhores. Seja qual for o motivo que me aflija, algumas vezes sinto isso.
_Pensando no que provoca isso, concluo que seja um sentimento de que não estou preparada para o que esta acontecendo, sim eu acho que é isso que me deixa assim. Tenho me preparado pra isso, mas de repente me dou conta de que as coisas não são tão triviais assim, que existem outros fatores e aí que percebo que preciso amadurecer ainda mais. Queria que alguém me dissesse, pode ficar calma Vanessa, está tudo indo bem. É verdade que o Renan já me disse isso, mas eu não acredito, eu olho para o quanto que não fiz e o que não tenho  conseguido fazer, e isso não me traz esperança.
_Eu sei que Deus nos convida a confiarmos nele e descansarmos. Mas confesso que é difícil, principalmente quando tenho medo de que essa confiança me deixe aérea dos acontecimentos. Assim, continuo aflita, e sem conseguir fazer com calma e perfeição o que preciso fazer.
_Digo-vos que continuo buscando ter esse domínio próprio, longaminidade, paciência e sabedoria, que sei que vêm somente de Deus. E suplico que Deus me ajude com sua misericórdia, pois por mim mesma, a vontade é parar de remar mesmo vendo a praia. Ainda tenho força pra remar, não como gostaria, não como imaginava esse momento de chegada na praia. Imaginava um momento em que minhas forças aumentariam, afinal são os impulsos finais. Mas não tem sido assim, tem sido remar, parar, a onda levar e voltar a remar, com medo e até em certos momentos vontade de esperar que a onda me leve para a praia, sem ter a mínima certeza de que as ondas me levam pra praia. Esta é minha parábola desses dias.

21 de jan. de 2012

Nos só precisamos de paz

Uma música calma pra te ajudar.

5 de dez. de 2011

Perdão de Deus é liberdade


"Porque, descuidado leitor, o que você empreenderia se entendesse de repente que não deve nada aos seus empregadores? O que você faria agora mesmo se entendesse que não deve nada a seu banco, a seu governo ou a si mesmo?
Por tudo que é sagrado, o que você faria se entendesse que não deve nada a Deus?"
Paulo Brabo em Perdão e poder

23 de nov. de 2011

Noite vai passar


16 de nov. de 2011

Caminhando em torno da Terra

Bela oportunidade que temos hoje de podermos ver a Terra assim.


Earth | Time Lapse View from Space, Fly Over | NASA, ISS from Michael König on Vimeo.


Vídeo visto em baciadasalmas

13 de nov. de 2011

Se queres força na fraqueza

Não fui ao culto, mas canto em casa esse hino:

 Se Queres Forças na Fraqueza 

Se queres forças na fraqueza, pede ao Senhor, pois tem poder.
Ele há de ouvir-te, com certeza, e teus problemas resolver.
Quem ama e crê no bom Senhor recebe os frutos desse amor.

Os teus lamentos revoltosos não aliviam teu pesar;
em teus caminhos espinhosos procura em Deus teu sanar.
Se tens tristezas e amargor, não os transformes em rancor.

Fiel prossegue em tua vida, com gratidão e com louvor.
De Deus a graça é prometida a quem confia em seu amor.
Deus sempre atende, em seu poder, aquele que em seu nome crer.

5 de set. de 2011

Culto de domingo 04/09/11

Hino 275 HCC
"Perdoa-me, Senhor"

Perdoa-me, Senhor, se eu não vivi pra te servir,
se em meu agir o teu amor também não refleti.
Perdoa-me, Senhor,
se em teu caminho não segui,
se falhas cometi,
se tua doce voz não quis ouvir.

Escuta minha oração, Senhor,
desejo aqui viver pra teu louvor;
ensina-me a te ouvir e com amor servir
e os santos passos teus aqui seguir.

Perdoa-me, Senhor, se eu de ti me afastei,
se em meu caminho escuro tua luz não procurei;
perdoa-me, Senhor, se na aflição não te busquei,
se eu não te sondei,
se teu querer pra mim não procurei.

Escuta minha oração, Senhor,
desejo aqui viver pra teu louvor;
ensina-me a voltar e junto a ti estar
e em tua graça sempre confiar.

Perdoa-me, Senhor, se frutos eu não produzi,
se, indiferente a tudo, a missão eu não cumpri;
perdoa-me, Senhor,
se os campos brancos eu não vi,
se só pra mim vivi,
se meus talentos não desenvolvi.

Escuta minha oração, Senhor,
desejo aqui viver pra teu louvor;
ensina-me a agir e meu dever cumprir
e frutos dignos dedicar a ti.

26 de ago. de 2011

25 de Outubro de 2005
O ingrato

Destilado em tóneis de carvalho por Paulo Brabo


Estocado em Família, Fé e Crença

Ocorreu-me apenas recentemente (e já não era sem tempo, refletirão alguns) que sou um patife.

Vivo cercado de gente dotada de maturidade e profundidade emocional: meus pais, minhas irmãs e cunhados, meus amigos. Alguns mais, outros menos (vocês sabem quem vocês são), mas em contraste com qualquer um deles sou como lâmina d’água em parque de monumento: raso e vistoso. Muito marketing e pouco conteúdo.

Numa discussão famosa, o diabo argumentou que Jó era justo somente porque Deus o tinha por favorito e cobria-o de bençãos. Qualquer um seria justo sendo alvo de tantos privilégios, o diabo parecia estar querendo implicar. Pois eu, tendo tudo como Jó, sou patife quando ele era justo.

Em nenhuma outra coisa minha mesquinhez fica mais clara do que no meu trato com as pessoas. Eu, que vivo apregoando que nada me interessa neste mundo mais do que as pessoas, passo pela vida sem deixar qualquer evidência concreta disso.

“Até os pecadores tratam bem os próprios amigos”, argumentou Jesus, mas não levava em conta exceções como eu. Eu trato mal os meus amigos. Trato mal os que me tratam bem.

Impossível expressar aqui a gentileza inabalável que me concedem o Hélio, o Marcelo, a Isa, a Alice, a Paula, para não mencionar praticamente todos os amigos e conhecidos. Já eu, de minha parte, nada faço para reagir à dedicação deles – quanto mais retribuir. Como bom patife, tomo por certa toda a atenção que recebo, distribuindo visitas de médico e doses homeopáticas de atenção – menos por afeto sincero do que para sustentar a minha imagem de bom moço.

Especialmente curioso, tendo em vista tudo isso, é que a oração que repito quase diariamente desde a adolescência é o pedido de poder dar a vida pelos meus amigos (querendo imitar o amor de que, segundo Jesus, não existe maior). É apenas em momentos de lucidez como este que percebo que, na minha cabeça, “dar a vida pelos amigos” fica reduzido a “oferecer meus ricos recursos em favor dos desprivilegiados”. Ou seja, minha presunção é a de permanecer sempre um pouco acima dos meus amigos, estendendo-lhes a mão do meu posto privilegiado, e nunca ao lado deles. Nunca como um deles. Posso abraçar as pessoas, mas não sou maduro o bastante para me identificar com quem quer que seja.

Dar a vida, desde que não seja necessário repartí-la com ninguém.

Aprendi, é claro, a acreditar em todas as mentiras piedosas que digo – e dizem – a meu respeito. Gosto de pensar que sou gentil e generoso, mas minha gentileza e generosidade são tão genéricas que não se aplicam a ninguém em particular – ou seja, ninguém pode contar com elas.

As gentilezas mais fundamentais me abstenho de produzir. Presentes, por exemplo. Meus amigos me cobrem de presentes, mas eu sou conhecido por não dar coisa alguma a ninguém. Nem mesmo uma bala. O Hélio tem sempre uma Coca-Cola, o Ivan uma barra de chocolate, a Carol um doce que ela fez, a tia Lauriza uma caixa de bombons aleatória (ou um pijama) – e assim por diante. Até mesmo meus sobrinhos queridos aprenderam a não esperar presentes de mim. Tirando tudo, minha sobrinha Paula me dá mais presentes (e mais valiosos, feitos com suas mãozinhas) do que dou a ela.

Costumo racionalizar essa escassez dizendo a mim mesmo que não sou apegado a coisas materiais e não quero que ninguém seja. Esse argumento naturalmente não sobrevive ao exame mais superficial – motivo pelo qual nunca o examino. Como prova a história das moedas da viúva, o desapego às coisas materiais não fica provado pelo quão pouco se tem, mas pelo quanto se dá.
{destaque meu - vanillha}
Para minha maior condenação, sou apesar de tudo tratado pelos outros como um rei. Não há ninguém que me recuse uma massagem nas costas – a mim, o patife; a mim, a farsa. O único que aprendeu recentemente a me tratar como mereço (para ver se tomo jeito e mesmo assim de forma mais suave), foi o Ivan – que dentre todos me conhece talvez mais.

Escrevi há alguns anos um uma peça de teatro muito superficial chamada O Ingrato, sobre um sujeito que reclama de tudo, incapaz de perceber os privilégios dos quais é cercado. Pois eu, que não reclamo de nada, sou muito mais ingrato do que ele e do que todos.

38 primaveras depois, o sujeito acorda descobrindo que é um cafajeste. Frodo tinha de pensar que Gollum ainda tinha esperança, mas devo ousar pensar o mesmo de mim?

O mal que não quero, esse faço, mas o bem que todos fazem não faço coisa alguma para imitar.