29 de jan. de 2010

do álbum 'Winter' de Jon Foreman, White as Snow

Tenha misericórdia de mim, oh Deus
De acordo com o Seu amor infalível
De acordo com a Sua grande compaixão
Seque as minhas transgressões
Crias em mim um coração puro
Oh Deus
Restaure em mim
A alegria da Sua Salvação
Os sacrifícios de nosso Deus
São corações contritos e quebrados
Contra Ti e somente a Ti eu tenho pecado
Lave-me branco como a neve
E eu estarei completo
Lave-me branco como a neve

27 de jan. de 2010

I love doces

o prazer dos doces me seduz
diariamente busco um sabor agradavel ao paladar
agora, depois de um banquete porcaria pela manhã, estou aqui mais uma vez pensando: satisfaço-me com pouco. Confesso, acho q sou viciada em doce. Satisfaço-me por alguns instantes e torno meu caminho cada vez mais inclinado. Preciso educar-me... e aprender a me alimentar melhor, já é um objetivo há algum tempo, e já até estou cansada de buscá-lo mas sempre me manter longe, não vou desistir, pq ainda qto mais cedo me educar a me alimentar mais cedo poderei me sentir mais saudável.
pq escrevo isto?
talvez pra firmar meus objetivos.
talvez pq algum dia sirva de incentivo a alguém.
e o que eu diria pra um viciado ?
se te faz bem ok, mas depender de algo pra se sentir bem não é bom...
continuemos nossa saga.

11 de dez. de 2009

Oração

CREIO NA PRECE PODEROSA - Elienai Cabral Junior
"Nossos rumos são decididos na prece. Ela nos antecede. Orienta. Gesta nossos compromissos. Pendula nossas paixões.
Mas para os que já se decepcionam com o que parece ser uma recrudescência piedosa, meu escape: não qualquer renovação, mas uma que me potencializa a vida. Eu que não sabia mais o que fazer com a oração, tenho-na de volta, melhor e poderosa. Porque acordei para o que sempre esteve diante dos olhos. Orar é atravessar conflitos de imaginação. A tensão que nos lidera.
É muita ingenuidade a nossa continuar a crer que a vida é decidida, no que pode ser decidida, no instante. Nada nele se resolve. O instante apenas encena fugidio o que a imaginação ensaia à exaustão.
Nossas impaciências, acessos raivosos, medos, prazeres, tolerâncias, resiliências, atrações, repulsas, docilidades, cada uma de nossas mais humanas reações são constituídas em nossas preces.
Mas para os que começam a se empolgar com o que parece ser minha mão à palmatória, meu lamento: não qualquer oração, não o rito em busca de ascese, mas a oração que todos fazemos sempre ao transcender o que está aí, aspirando ao que pode estar lá. Nossa espiritualidade profunda é a vida de oração, a imaginação que nos liberta momentaneamente do curso irresistível do tempo e o antecede nos sonhos. A imaginação é a oração inexorável da alma.
Talvez aqui comecemos a melhor entender o prefácio diabólico da história de Jesus. Ou a tentação do deserto. Tão importante quanto a gestação do Filho de Deus no ventre humano de Maria foi a gestação do Filho do Homem no chão desértico da imaginação. O Espírito que o entretece em Maria, o inspira para a jornada de oração no deserto. Do ventre mariano nasce o menino. Do deserto da imaginação, o homem. Das contrações do útero à luz mundana. Das tensões do deserto à lucidez humana. “E o Espírito o levou para ser tentado no deserto.”
A narrativa indica os lugares virtuais em que os fatos se deram. Jesus freqüentou lugares para além do deserto em cada uma das três tentações do Diabo. Tudo o que ali aconteceu teve na imaginação de Jesus o espaço mais decisivo. A pedra nunca virou pão, mas bem que poderia. Ninguém enxerga todos os reinos e a glória deste mundo, muito menos os possui em um instante, mas pode imaginá-los seus. Jesus nunca deixou o deserto para viajar ao templo e escalar seu pináculo, mas sentiu a vertigem do lugar mais alto da Casa do Senhor sem nela ter posto os pés. Numa sucessão de tensões de mundos imaginados, Jesus escolheu de que vida ser ator.
O destino de Jesus não foi definido no Caveira, mas em um conflito de imagens no deserto de suas orações. A cruz foi o fim de uma trajetória seguida após a bifurcação dos caminhos da imaginação.
No deserto, Jesus enfrentou nossas mais graves e diabólicas imaginações. Quero pensar o “diabólico” no sentido de Leonardo Boff. O oposto do “sim-bólico”, que agrega, ou torna um mesmo é o “dia-bólico”, que separa em dois distintos. Abro mão de discutir o elemento mitológico ou não da figura do Diabo, para apenas divagar sobre o sentido óbvio do conflito, por isso “dia-bólico” da experiência de Jesus na tentação do deserto. Ali mundos possíveis se conflitaram na alma de Jesus.
Orar é transcender o mundo como está na tensão de mundos possíveis. A guerra espiritual que antecipa a história humana.
No deserto, portanto, talvez assistamos ao conflito de dois mundos possíveis. Um mundo excepcionalmente organizado para o benefício do eleito. E o mundo originariamente desorganizado para o benefício de qualquer um. O mundo dos controles ou mundo das liberdades. O mundo da providência para poucos ou o mundo das contingências para quem quer que seja.
No mundo dos eleitos, a despeito de todos os que já padeceram de fome, o pão é excepcional, até a pedra do deserto que a todos embrutece, aos abençoados alimenta. E Jesus parece nem precisar tanto assim de pão, o que carece mesmo o Diabo advinha. Confirmar que é bom o bastante, que é Filho de Deus. Só deseja que pedra vire pão quem quer afirmar-se a todo custo. “Se tu és Filho de Deus…”
No mundo das exceções, as políticas não se dispersam para o bem de muitos, mas convergem para o bem de poucos. A força do poder está em descobrir quem eu posso ser a despeito dos demais.
No mundo das providências nem nossas leviandades tem valor. É o mundo dos irresponsáveis. Joga-se do pináculo abaixo porque a vida não é pra valer. Deve haver anjos, gênios e milagres sempre a nos blindar contra o curso impessoal dos acontecimentos.
No diabólico jogo da imaginação, Jesus recusa o pão que para alimentá-lo tem que ser pedra para muitos. Despreza os poderes que ao servirem-no também prostram sua consciência. Desmerece qualquer promessa que tape seus olhos para a tragédia de uma vida irresponsável.
Não foi por acaso que Jesus enfrentou a morte na cruz bravamente. Que foi o mais humano dos humanos. Foi porque fez a prece com a consciência ampla de seu poder. Porque entendeu que imaginação não é brincadeira. Que imaginar é um poder ser. É decidir. Salvar."
Elienai Cabral Junior
http://elienaijr.wordpress.com/2009/11/21/creio-na-prece-poderosa/

2 de dez. de 2009

“Se houve um poder controlador fora do Universo, este não poderia apresentar-se a nós como um dos fatos que fazem parte do universo – assim como um arquiteto não é, de fato, uma das paredes, ou a escada, ou a lareira dessa casa. A única maneira que podemos esperar que ele se mostre é dentro de nós, como uma influência ou um comando tentando fazer com que nos comportemos de determinado modo. E é isso que encontramos dentro de nós. Sem dúvida, isso não deveria levantar suspeitas?”
C.S. Lewis

24 de nov. de 2009

Esse mundo me parece tão impossível de ser compreendido.
E uma coisa, talvez sem muita explicação lógica, com uma explicação talvez psicológica, nos encanta - música.
Música é algo tão sublime, e por mais que eu tente entender racionalmente pq eu gosto mais de uma do q de outras e pq algumas conversam com minha alma, eu simplesmente acho bom ouvir músicas...
Nesse momento ouço Jon Foreman, músicas do cd Limbs and Branches.
Escrever de fato não é algo que penso sempre em fazer, mas muitas vezes venho aqui matar uma vontade que surge...
E na verdade me sinto tão só por aqui...
Ainda não sei o qto isso acresenta e talvez não devesse me preocupar com isso apenas fazer o que acho certo.
Será que ainda posso trazer alguma beleza a este mundo? tem tanta gente tão inspiradora.. pelo modo de viver.
Não sou tão bonita assim... as angústias, os chocolates, e doces me deixaram consequencias... não fui tão saudável... me rendo ao prazer dos doces muitas vezes. (como o Renan já observou, smepre falo em comida...)
O que mais me inspira mesmo é quem trancende.
E convivo com a dúvida de o qto deveria me dedicar aos estudos e o qto a mim, aos outros... é duro essa decisão pra mim.
Esse é meu salmo de hoje.
Com choro e dúvidas que carrego me despeço, na esperança de ser mais firme e com propósitos mais definidos nos dias que seguem.

23 de nov. de 2009

vou acreditando: água mole pedra dura tanto bate até que fura.
Será que me concerto?
Um vaso todo quebrado é o que me sinto... Na verdade um vaso torto...
E já me quebrei tanto e parece que acabo me colando do mesmo jeito, que ainda não se encaixa bem.

8 de nov. de 2009

Estou conhcendo um pouco da Espanha ultimamente...
Hj em dia com internet e toda tecnologia já temos noção de como o mundo é. E de certa forma o mundo é bem parecido, e as pessoas.
Mundo... não conheço praticamente nada.
Conheci aqui pessoas de diversos países, mais de vista mesmo.
E já assisti alguns vídeos e documentários... sou meio curiosa com isso. Sim existem culturas diferentes e paisagens impressionantes que não conheço mas posso imaginar que existam... tento colocar todas essas informações na minha cabeça e não me parece tão natural tudo isso. Não sei se me entendem,de certa forma, eu acho natural, o que tenho visto é o que realmente esperava ver, mas por outro lado não é nada natural esse mundo chamado Terra pra mim... Eu poderia simplesmente curtir as paisagens, e novas experiências... mas eu sempre me encontro num dia ou outro tentando entender esse mundo que vivemos.
Tarefa impossível eu sei...
E misturado a tudo isso, olho pra mim, um serzinho com meus pensamentos.
Tentando ser melhor, tentando fazer melhor.
E já me considero numa fase em que não quero ser melhor do que ninguém, e sim lutar pra ser o melhor que eu posso ser.
Muitas vezes uma nostalgia, meio que um friozinho na barriga, se mantem comigo... as vezes me sinto calma com ele, mas as vezes me sinto anciosa, como se pudesse fazer algo pra mudar. É um sentimento de incerteza...
Ok, posso não dar atenção a isso e continuar fazendo tudo o que a rotina me pede.
Eu oro... por mais que pareça estar sozinha no meu mundo, tenho fé que alguém me observa.
Mas esse mundo é bem misterioso pra mim...
Quando tento junatr as idéias de tudo que sei, sobre evolução, sobre as montanhas que vejo, sobre criação, sobre as pessoas, sobre morte, sobre , beleza, sobre dor, feiura, sobre mim, minhas espinhas, meus chocolates, meus plnaos, meus pensamentos, sobre a matemática q estudo, sobre o tempo que dedico a cada coisa, enfim tudo que passa pela minha cabeça... não dá pra juntar bem tudo, mas aos poucos vou juntando e vivendo, e relaxando, e mudando de idéias, renovando a mente e me conformando a não querer compreender tudo, realmente isso é impossível, apesar do meu grande anseio de querer entender.
Vou percebendo que tem coisas masi importantes pra mim.
E é icrível que em meio a esse mundo tão complexo de ser entendível, que desafia e humilha qualquer mente brilhante, existam coisas tão simples como o amor.
Não preciso de nenhuma explicação, qdo me defronto com o amor, é questão de aceitá-lo ou não.
E fico muito feliz em saber que Deus ama.
E estou compreendendo que o amor é uma água em terra seca.
Estou tão feliz por ter o Renan ao meu lado, sentir seu amor... eu amo ele.
Ia escrever sobre os prazeres de comer mas deixa isso pr aoutro dia, só vou dizer, prazeres são momentâneos, muito diferente do amor, por exemplo.

5 de nov. de 2009

Tudo que eu preciso

http://www.youtube.com/watch?v=h2hO8uidoUo

23 de out. de 2009

Água quente depois da refeições

Já disse num post anterior que capuccino fraquinho quentinho me faz bem depois do almoço, daí fiquei a pensar será q o q me faz bem mesmo não o quentinho, a água quente. Fiz um teste... como a água ferveu coloquei no copo mas tive q esperar um tempinho pra conseguir beber, enqto isso coloquei o copo perto do rosto e fiquei sentindo o arzinho quente q saia do copo, lembrei de qdo fazia inalação, e é uma sensação bem agradável (se não tiver demasiado calor). Bebi um gole, sssss! ainda tava quente. Esperei mais um pouco e... simm!!! achei gostoso (?!) deu uma sensação boa beber água quente depois do almoço, então eu confio que faça bem, ainda assim deu uma olhada na internet a respeito e em geral é aconselhável, inclusive é muito citado os orientais que bebem chá quente no início e término das refeições. Eu aconselho...


Mais:
http://afresquinha.blogspot.com/2008/01/bebe-gua-quente.html

22 de out. de 2009

Capuccino

hehehe
descobri que depois do almoço um capuccino bem chá, isto é, capuccino bem fraco quentinho me faz mto bem...
q bom, assim posso deixar de lado minha vontade de um docinho...
:)

21 de out. de 2009

20 de out. de 2009

música do meu dia

16 de out. de 2009

Renan

Love is Waiting - Brooke Fraser

No outono sobre o chão,sons comuns
Eu estou pensando em marcas e fases
Enquanto o vento do norte sopra adiante
Eu vejo como se amantes passasem por mim
Andando em histórias,quem é,como é,porque é
Meditando vagarosamente sobre o amor,pensando em você
Vamos dar um tempo pra isto,dar espaço
E ficar tranqüilos por um tempo,quando for hora pra andar desse modo
Nós vamos quere andar direito

Eu estarei esperando por você,baby
Eu estarei me guardando na noite escura,o amor está esperando
Até estarmos prontos,até estar certo, o amor está esperando

É a minha prudência, não frieza
Não há outra mão que eu queira segurar
O clima muda e eu estou cantando sobre você para estranhos
Não retenha o tempo querido agüente se puder
As apostas estão ficando mais seguras agora que você é meu homem
(volta ao coro)

Eu poderia escrever milhares de canções sobre o jeito que você diz meu nome
Eu poderia viver uma vida toda com você e ainda repetir isso outra vez
E como eu não posso forçar o sol a nascer ou apressar o começo do verão
Não devo apressar meu caminho para seu coração

Tenha calma & Pessoas gentis fazem bem

Qdo a situação estiver preocupante, e qdo mesmo sem motivo se sentir inseguro e ansioso. Eu aconselho mantenha a calma. Hehehe todos aconselham né... mas além de manter a calma não aumentar nossas preocupações desnecessárias, manter a calma nos impede de tomar decisões precipitadas.
Ontem foi um daqueles dias que sem um grande motivo aparente me sentia preocupada e ansiosa, não conseguia enxergar soluções para meus pequenos problemas. Bem depois de conversar com o namorado (sempre faz bem) senti que realmente meus pequenos problemas não eram grandes e era melhor ter paciência para encontrar uma solução, ah claro que nesse caso eu podia esperar para encontrar uma solução mas há casos que a gente tem que parar mesmo a vida pra se resolver. Bem, hoje acordei, e me esqueci um pouco do que ontem me incomodava tanto... e fui pro curso de espanhol conversei com as pessoas do curso, legais, simplesmente legaisge, gentis, e foi como se o sol nascesse de novo... tudo ficou mais claro na minha cabeça. Bem, meus incômodos eram relacionados com pessoas, e conversar com as pessoas do curso me ajudou a simplificar a situação (de relacionamento com pessoas). De modo geral, quero lembrar dessa lição, ter calma e lembrar que conversar com pessoas gentis sempre nos faz bem.

15 de out. de 2009

Vivemos ávidos de felicidade

"Vivemos ávidos de felicidade
Ricardo Gondim


Ébrios, buscamos a felicidade; encarnamos personagens pascalinos – “Até os suicidas se enforcam na ânsia de serem felizes”. Os parachoques de caminhão ensinam que "dinheiro não traz felicidade". O contrário, menos popular, também é verdadeiro: Esmolamos qualquer dinheiro para ser felizes. A felicidade ganharia qualquer concurso como padroeira última e maior da existência.

Por anos imaginei que bastaria professar a fé cristã para, automaticamente, encontrar um Nirvana de delícias. Contudo, aprendi, ao longo dos anos, que muitos cristãos, na verdade, nunca experimentaram nenhuma nesga do Paraíso.

Aliás, já deparei com não cristãos gozando uma vida mais ajustada, mais redonda, mais plena do que muitos piedosos. Pastores e sacerdotes deveriam ser mais claros e avisar: A fé cristã não significa felicidade automática.

Há pouco, ouvi um programa evangélico alardeando: “Se você passa por dificuldades, se tem tribulação, basta dizer sim para Jesus e será feliz”. Sem gaguejar, o pregador declarou: “Deus está à sua disposição. Ele quer lhe tirar do sufoco". Depois emendou: “Repita a oração que eu garanto, sua vida será transformada em um piscar de olhos”.

Basta uma semana em qualquer comunidade evangélica para constatar que não acontece assim. Inúmeros convertidos lutam contra miséria em periferias urbanas. Os mais favorecidos não entendem o porquê de mesmo com folga financeira continuarem angustiados, apavorados, sufocados por dívidas no cartão de crédito, ansiosos, irritadiços, insones e nervosos. A pregação, “se converta e você será feliz” é tão falsa quanto um diamante vendido por vinte dólares.

Vida abundante não se acha, é construída. No Sermão da Montanha, os bem-aventurados são chamados de "felizes" não porque passaram por uma experiência mística ou esotérica, mas como resultado do jeito que vivem.

Felicidade não cai do céu. Não vem de fora para dentro, mas flui de dentro para fora. Anjos não brindam as pessoas com alegria. Na cartilha de Jesus o caminho é outro. Buscar o reino de Deus e sua justiça faz brotar os ingredientes que geram felicidade. Para ele, felicidade nunca é estação, mas maneira de viajar.

Eis o motivo porque ser feliz parece difícil. Os caminhos que conduzem a um patamar mais excelente passam por ações pouco atrativas. Quem se arrisca preferir os outros ou esvaziar-se do sonho de virar um semideus? Humildade, indisposição para a arrogância são o contraponto do Evangelho. Daí: “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus”.

Cristo foi diretivo: “Aprenda a chorar”. Paradoxal ao mundo, felicidade tem a ver com sensibilidade, ternura, fragilidade. Por isso: ”Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados”.

Também insistiu em um tema pouco popular: “Queira ser manso”. Jesus entendia que mansidão significa abrir mão de reivindicar prerrogativas egoisticamente; significa desistir de querer sempre ganhar. Por isso: “Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra”.

Cristo indicou o código para uma mente tranquila. “Atreva-se a amar o que é digno”. Os que almejam a felicidade devem, em todos os atos, fazer sempre a pergunta: “Será que isto é justo?”. Para ele, quem ama a justiça e nutre um desejo enorme de vê-la praticada, será feliz. Então: “Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça porque serão fartos”.

As palavras de Jesus ainda ressoam: “Queira ser misericordioso para com os fracos, paciente com os que não conseguem alcançar seu padrão e compreensivo com os que se atrasam, fracassam e tropeçam em seus próprios erros”. A atitude empática para com os derrotados desemboca na felicidade. Tal pessoa encontrará compreensão no dia em que precisar, portanto: “Bem-aventurados os misericordiosos porque eles encontrarão misericórdia”.

Jesus convocou seus seguidores a serem coerentes: “Busque ser limpo de coração”. Não permita sombras, caminhos dobres, torpeza, hipocrisia, falsidade ou dolo. Para ele, quem vive uma vida honesta, será feliz. E sua declaração chegou às raias da mais esplêndida ousadia: “Bem aventurados os puros de coração porque eles verão a Deus".

Jesus incentivou a concórdia e ordenou que se promovesse a paz: Não seja agente de cizânias, jamais catalise ódios, não suscite a vingança e nunca espalhe dissensão. Reconcilie os que se odeiam, reuna os diferentes, promova o amor e você será feliz. Daí o texto: “Bem aventurados os pacificadores porque eles serão chamados filhos de Deus”.

Ele aconselha a seus seguidores que sejam pessoas de idéias nítidas, convicções sólidas, pontos de vista verdadeiros. Se essa postura trouxer o ódio alheio e se sua fé não for bem aceita, continue, a história premiou todos os que se comportaram assim. Os claudicantes, os pusilânimes, os covardes jazem nos armazéns do Hades. Ninguém lembra o opressor, os perseguidos são lembrados. O texto reza: “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e mentindo disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós”.

Felicidade não é circunstancial, ponto final.

Soli Deo Gloria"
http://www.ricardogondim.com.br/Artigos/artigos.info.asp?tp=65&sg=0&id=2275