Livramento?
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Isso aqui é teologia do tipo mais capenga. Transforma Deus em um ser
perverso, às vezes livrando mas na maior parte do tempo não livrando
ninguém de nada. ...
30 de abr. de 2010
26 de abr. de 2010
Deus e as catástrofes
Li em
http://foradazonadeconforto.blogspot.com/2010/01/deus-evolucao-e-contingencia.html
ou diretamente no sítio do Ricardo Gondim
http://ricardogondim.com.br/Artigos/artigos.info.asp?tp=69&sg=0&form_search=&pg=1&id=2306
http://foradazonadeconforto.blogspot.com/2010/01/deus-evolucao-e-contingencia.html
ou diretamente no sítio do Ricardo Gondim
http://ricardogondim.com.br/Artigos/artigos.info.asp?tp=69&sg=0&form_search=&pg=1&id=2306
24 de abr. de 2010
Oração ao deus desconhecido, de Nietzche
Antes de prosseguir em meu caminho e lançar o meu olhar para frente uma vez mais, elevo, só, minhas mãos a Ti na direção de quem eu fujo.
A Ti, das profundezas de meu coração, tenho dedicado altares festivos para que, em cada momento, Tua voz me pudesse chamar.
Sobre esses altares estão gravadas em fogo estas palavras:
“Ao Deus desconhecido”.
Seu, sou eu, embora até o presente tenha me associado aos sacrílegos.
Seu, sou eu, não obstante os laços que me puxam para o abismo.
Mesmo querendo fugir, sinto-me forçado a servi-lo.
Eu quero Te conhecer, desconhecido.
Tu, que me penetras a alma e, qual turbilhão, invades a minha vida.
Tu, o incompreensível, mas meu semelhante, quero Te conhecer, quero servir só a Ti.
Friedrich Nietzche (Traduzida do alemão por Leonardo Boff).
pescada de http://herdeirosdodeserto.blogspot.com/
A Ti, das profundezas de meu coração, tenho dedicado altares festivos para que, em cada momento, Tua voz me pudesse chamar.
Sobre esses altares estão gravadas em fogo estas palavras:
“Ao Deus desconhecido”.
Seu, sou eu, embora até o presente tenha me associado aos sacrílegos.
Seu, sou eu, não obstante os laços que me puxam para o abismo.
Mesmo querendo fugir, sinto-me forçado a servi-lo.
Eu quero Te conhecer, desconhecido.
Tu, que me penetras a alma e, qual turbilhão, invades a minha vida.
Tu, o incompreensível, mas meu semelhante, quero Te conhecer, quero servir só a Ti.
Friedrich Nietzche (Traduzida do alemão por Leonardo Boff).
pescada de http://herdeirosdodeserto.blogspot.com/
15 de abr. de 2010
Deus antigo
Deus
"NATAL E fim de ano, Deus está no ar, em meio à fúria do consumo e das expectativas.
Mas antes de falar coisa séria, uma palavrinha: adoro a inércia do fim de ano. As pessoas ficam preguiçosas, sem pressa. Escorregam lentamente para a praia ou o campo, ou para a cidade que se esvazia. Época de sexo fácil e solidão em grandes quantidades. O que antes era eficácia e ambição perde a forma e vira imprecisão, sono, bebida e comida, horas a fio sem objetivo. Este colunista que vos fala está com o que a sabedoria popular chama de “uma gripe do cão”.
A cabeça pesando quilos, febre, tosse, espirros, enfim, com todas as vantagens que uma gripe nos dá: contemplação do teto e das paredes, noites mal dormidas, o direito honradamente adquirido de fazer nada e de demandar tudo da mulher apaixonada pelo doente. Um presente de Natal.
A doença não implica necessariamente incapacidade. Pelo contrário, a desordem fisiológica pode abrir portas para percepções incomuns. As religiões antigas bem o sabem, com seus jejuns, poções “mágicas”, mantras, orações intermináveis, música, vigílias no deserto e na solidão. Tudo visando estados alterados de consciência. Há uma dimensão da vida que está distante da banalidade cotidiana, e isso nada tem a ver com essa coisa barata chamada “espiritualidade quântica”.
Tem gente que jura que Deus morreu. Tentativas de matar Deus foram feitas, e por gente muito capaz. Nietzsche tentou nos convencer que quem crê em Deus tem medo da vida. Ressentimento é a palavra. O horror cósmico faria de nós covardes. E mais: Deus nos tiraria o Eros, o desejo pela vida. Mas você pode ser um brocha diante da vida e ser ateu.
Freud quis provar que crer em Deus revela o retardado assustado que vive no adulto. Mas Freud bem sabia que ateus e crentes retardados desfilam pelas ruas em busca dessa coisa superestimada chamada “felicidade”. Marx jurou que ganham dinheiro com a fé em Deus. Mas se ganha dinheiro com tudo, amor, sexo, ódio, arte, basta dar sorte, enganar os outros ou trabalhar com afinco.
Infelizmente, há muita teologia que ajuda a matar Deus. Deus me livre da teologia de vanguarda. Se, na arte, a “vanguarda” serviu pra justificar quem não sabia pintar, escrever ou fazer filmes, na teologia, serviu para fazer de Jesus um personagem de novela das oito. Nada contra a teologia, ao contrário, julgo-a uma disciplina essencial para nos ensinar a ver o invisível. Mas, como disse Heine em relação aos teólogos de sua época, “só se é traído pelos seus”.
Fernando Pessoa, em seu desassossego, diz que não aderiu ao culto da Humanidade, essa mania dos modernos, porque sendo ela, a humanidade, nada além do que uma espécie animal, adorá-la é adorar um conjunto de corpos humanos com cabeça de bicho. Portanto, uma reles forma de paganismo. Dizia o poeta que sendo Deus improvável, adorá-lo é sempre menos ridículo.
Outro grande escritor português disse recentemente que a Bíblia é um livro ruim e que não deve ser lido. Bobagens desse tipo, cheias de glamour, são repetidas ao sabor da ignorância comum. Mas devemos ter paciência com ele, afinal ninguém precisa entender de tudo.
Mesmo em pessoas inteligentes, Deus se mistura com todo tipo de trauma infantil ou raiva do pai ou da mãe ou do patrão.
Muita gente grande fica com cara de criança brava e mal amada quando se fala de Deus. No fundo é a velha carência humana gritando contra a indiferença cósmica se revelando em “crítica a Deus” e não em “fé em Deus”, como diriam os nietzschianos de plantão. Outro erro comum: Deus faz os homens matarem. Mentira: matamos porque gostamos de matar. O século 20 provou de modo cansativo que Deus não é necessário para matarmos milhares de pessoas, basta uma “boa causa”.
A teologia feminista diz que “a Deusa” existe para punir o patriarcalismo. A teologia bicha (Queer Theology) se pergunta: por que Jesus viveu entre rapazes, hein? Alguns latino-americanos vêem Nele um primeiro Che, hippies viam um primeiro Lennon, outros, um consultor de sucesso financeiro. Ufólogos espíritas dizem ser Ele um extraterrestre carinhoso.
Prefiro o cristianismo antigo (prefiro sempre as religiões velhas). Um Deus que sente dor e morre por amor a quem não merece é um maravilhoso escândalo ético. O Cristo antigo é um clássico. Melhor do que essas invenções da indústria teológica de vanguarda, feitas para o consumo moderno."
Luiz Felipe Pondé, na Folha de S.Paulo. [via PavaBlog]
"NATAL E fim de ano, Deus está no ar, em meio à fúria do consumo e das expectativas.
Mas antes de falar coisa séria, uma palavrinha: adoro a inércia do fim de ano. As pessoas ficam preguiçosas, sem pressa. Escorregam lentamente para a praia ou o campo, ou para a cidade que se esvazia. Época de sexo fácil e solidão em grandes quantidades. O que antes era eficácia e ambição perde a forma e vira imprecisão, sono, bebida e comida, horas a fio sem objetivo. Este colunista que vos fala está com o que a sabedoria popular chama de “uma gripe do cão”.
A cabeça pesando quilos, febre, tosse, espirros, enfim, com todas as vantagens que uma gripe nos dá: contemplação do teto e das paredes, noites mal dormidas, o direito honradamente adquirido de fazer nada e de demandar tudo da mulher apaixonada pelo doente. Um presente de Natal.
A doença não implica necessariamente incapacidade. Pelo contrário, a desordem fisiológica pode abrir portas para percepções incomuns. As religiões antigas bem o sabem, com seus jejuns, poções “mágicas”, mantras, orações intermináveis, música, vigílias no deserto e na solidão. Tudo visando estados alterados de consciência. Há uma dimensão da vida que está distante da banalidade cotidiana, e isso nada tem a ver com essa coisa barata chamada “espiritualidade quântica”.
Tem gente que jura que Deus morreu. Tentativas de matar Deus foram feitas, e por gente muito capaz. Nietzsche tentou nos convencer que quem crê em Deus tem medo da vida. Ressentimento é a palavra. O horror cósmico faria de nós covardes. E mais: Deus nos tiraria o Eros, o desejo pela vida. Mas você pode ser um brocha diante da vida e ser ateu.
Freud quis provar que crer em Deus revela o retardado assustado que vive no adulto. Mas Freud bem sabia que ateus e crentes retardados desfilam pelas ruas em busca dessa coisa superestimada chamada “felicidade”. Marx jurou que ganham dinheiro com a fé em Deus. Mas se ganha dinheiro com tudo, amor, sexo, ódio, arte, basta dar sorte, enganar os outros ou trabalhar com afinco.
Infelizmente, há muita teologia que ajuda a matar Deus. Deus me livre da teologia de vanguarda. Se, na arte, a “vanguarda” serviu pra justificar quem não sabia pintar, escrever ou fazer filmes, na teologia, serviu para fazer de Jesus um personagem de novela das oito. Nada contra a teologia, ao contrário, julgo-a uma disciplina essencial para nos ensinar a ver o invisível. Mas, como disse Heine em relação aos teólogos de sua época, “só se é traído pelos seus”.
Fernando Pessoa, em seu desassossego, diz que não aderiu ao culto da Humanidade, essa mania dos modernos, porque sendo ela, a humanidade, nada além do que uma espécie animal, adorá-la é adorar um conjunto de corpos humanos com cabeça de bicho. Portanto, uma reles forma de paganismo. Dizia o poeta que sendo Deus improvável, adorá-lo é sempre menos ridículo.
Outro grande escritor português disse recentemente que a Bíblia é um livro ruim e que não deve ser lido. Bobagens desse tipo, cheias de glamour, são repetidas ao sabor da ignorância comum. Mas devemos ter paciência com ele, afinal ninguém precisa entender de tudo.
Mesmo em pessoas inteligentes, Deus se mistura com todo tipo de trauma infantil ou raiva do pai ou da mãe ou do patrão.
Muita gente grande fica com cara de criança brava e mal amada quando se fala de Deus. No fundo é a velha carência humana gritando contra a indiferença cósmica se revelando em “crítica a Deus” e não em “fé em Deus”, como diriam os nietzschianos de plantão. Outro erro comum: Deus faz os homens matarem. Mentira: matamos porque gostamos de matar. O século 20 provou de modo cansativo que Deus não é necessário para matarmos milhares de pessoas, basta uma “boa causa”.
A teologia feminista diz que “a Deusa” existe para punir o patriarcalismo. A teologia bicha (Queer Theology) se pergunta: por que Jesus viveu entre rapazes, hein? Alguns latino-americanos vêem Nele um primeiro Che, hippies viam um primeiro Lennon, outros, um consultor de sucesso financeiro. Ufólogos espíritas dizem ser Ele um extraterrestre carinhoso.
Prefiro o cristianismo antigo (prefiro sempre as religiões velhas). Um Deus que sente dor e morre por amor a quem não merece é um maravilhoso escândalo ético. O Cristo antigo é um clássico. Melhor do que essas invenções da indústria teológica de vanguarda, feitas para o consumo moderno."
Luiz Felipe Pondé, na Folha de S.Paulo. [via PavaBlog]
a letra é.... :)
e sky is grey and the light is far | O céu está cinza e a luz está longe |
The sea is a rage within my heart | O mar está raivoso no interior do meu coração |
I turn my sight to the crashing waves | Dirijo a minha visão para o bater das ondas |
I cry in the night just to be saved | Eu choro à noite só para ser salvo |
I need eyes to be my guide | Eu preciso de olhos para serem meus guias |
I need a voice that’s louder than mine | Eu preciso de uma voz que seja mais alta que a minha |
I need hope I need You | Eu preciso de esperança, eu preciso de Ti |
Cause I can’t do this alone | Pois eu não posso fazer isso sozinho |
Grace I call Your name | Graça, eu chamo Teu nome |
Oh won’t Your smile fall over me | Oh, não irá Teu sorriso cair sobre mim? |
I’m cracked and dry on hands and knees | Estou rachado e seco nas mãos e joelhos |
Oh sweet grace rain down on me I need You grace | Oh doce graça chova em mim, preciso de Ti, graça |
I pray for dawn a new day to live | Eu oro pelo amanhecer, um novo dia para viver |
I pray for mercy only Jesus gives | Eu oro por misericórdia que só Jesus dá |
Though darkness falls and a million cry | Embora a escuridão caia e um milhão chore |
I believe over all there’s a greater light shining for us | Eu acredito que acima de tudo existe uma luz maior brilhando por nós |
Come down and save me | Desça e me salve |
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14 de abr. de 2010
Deus seja misericordioso comigo
Deus sê misericordioso comigo, em Tua graça, eu repouso minha oração
Tu és abundante em compaixão
encobre minhas transgressões
lava me, torna puro o meu interior
limpa, oh limpa me do meu pecado
Confesso as minhas transgressões
tristeza e culpa oprimem minh'alma
pequei contra a Tua Graça
e Te afrontei diante de Tua face
Confesso ser justo o Teu Julgamento
Em silêncio, eu confio em Tua Misericórdia
Eu sou mal, nascido em pecado
Tu desejas a verdade que há dentro de mim
Tu somente és meu Salvador
Ensina a Tua sabedoria ao meu coração
Torna me puro, a Tua Graça conceda ma
Lava me e torna me mais branco que a neve
Gracioso Deus, renova meu coração
Torna o meu espírito bom e verdadeiro
A alegria de Tua Salvação concede a mim
Torna firme meu coração desejoso
Torna firme meu coração desejoso
Quebrantado, humilhado no pó
por Tua ira e reto juízo
que meu contrito coração regozije
e ouça a Tua voz em alegria
Dos meus pecados, oh, esconde o Teu rosto
limpa-os com Tua Graça infinita
5 de abr. de 2010
Extensão da minha liberdade
“Torno-me verdadeiramente livre quando abro minha vida para os outros e a compartilho com eles, e quando outras pessoas abrem suas vidas para mim e as compartilham comigo. A outra pessoa deixa então de ser uma limitação da minha liberdade e passar a ser uma extensão dela”
Moltmann
Moltmann
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Páscoa: CRISTO E' RISORTO VERAMENTE
Comemorando a Páscoa: ressurreição de Cristo. Ontem foi domingo de Páscoa, mas hoje estou comemorando, porque na verdade foi a 2000 anos.
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